O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, garantiu ontem que não há, até o momento, risco de contaminação da gripe suína no país, e ressaltou que é necessário buscar um antídoto para a doença o mais rápido possível. "É preciso não falar demais nesta fase. Para o Estado não há nenhum sinal de perigo, mas é preciso trabalhar para encontrar um antídoto, que até hoje ainda não existe", afirmou o premier, que faz uma visita à Polônia e se reuniu com o primeiro-ministro do país, Donald Tusk. Berlusconi explicou que o governo italiano já formou um comitê emergencial para tratar do assunto, que está sob coordenação do subsecretário do Ministério da Saúde, Ferruccio Fazio, e pôs à disposição de seus habitantes oito linhas telefônicas para que qualquer registro sobre a doença seja comunicado às autoridades. Ferruccio Fazio garantiu que o país está preparado para enfrentar um eventual surto da gripe suína, pois tem medicamentos antivirais estocados suficientes.
O ministro italiano do Trabalho, da Saúde e das Políticas Sociais, Maurizio Sacconi, afirmou que o país está preparado para enfrentar e responder às situações de emergência causadas pela gripe suína. "Somos um país preparado e equipado", garantiu o ministro, que deverá informar o Senado italiano sobre a propagação da doença no mundo. Em entrevista a uma rádio local, Sacconi disse que "a situação está sob controle para uma possível evolução ou involução" da gripe suína. "A Itália é um país particularmente equipado e também conta com uma boa difusão de higiene pública, o que é um requisito fundamental. No México, isto nem sempre é garantido, tornando-se um veículo de difusão do vírus", explicou o ministro. "Não devemos subestimar o problema e nem criar alarmes injustificados", defendeu Sacconi. A gripe suína é uma doença causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1, que pode transmitir-se de pessoa para pessoa e causa febre acima dos 39ºC, tosse, vômitos, diarréias e dores musculares.
Com informações da Ansa
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