A italiana FIAT e o fabricante de componentes para automóveis MAGNA austro-canadiano estão interessados na Opel. O futuro da subsidiária europeia da General Motors é incerto.
O presidente-executivo da empresa transalpina, reúne-se, esta segunda-feira, com membros do governo alemão, altura em que poderá apresentar uma oferta para comprar a Opel. O ministro da Economia alemão garante que nada está decidido, adiantando, que parte para as negociações com a mente aberta e consciente que “o mais importante é que a empresa chegue a um acordo.”
Os trabalhadores do grupo consideram que uma eventual aliança com a italiana FIAT pode ser prejudicial já que concorrem no mesmo segmento de mercado. Só na Alemanha a OPEL emprega cerca de 26.000 trabalhadores .
Para o presidente da Comissão de trabalhadores da Opel de Bochum um acordo com a empresa italiana é sinônimo de problemas: “construímos viaturas de excelente qualidade e queremos continuar a ter um futuro, mas duvidamos que tal possa acontecer com a FIAT.”
Os trabalhadores temem, que a estratégia da FIAT passe por uma supressão de postos de trabalho. A empresa italiana, que acaba de concluir uma aliança com a norte-americana Chrysler garante que não pretende encerrar qualquer fábrica na Alemanha. A Magna, uma das maiores companhias fornecedoras de componentes de veículos e engenharia automóvel, pode vir a formar um consórcio com dois parceiros russos. Depois da aliança com a Chrysler, o construtor italiano, pretende, segundo os rumores, fazer uma proposta de retoma da Opel inferior a mil milhões de euros. Montante insuficiente para a americana General Motors, proprietária da Opel. Na corrida estará também uma empresa canadense. A Opel encontra-se numa situação difícil e o futuro dos vinte e seis mil empregados é incerto. O governo alemão está pronto a ajudar mas se a Opel se separar da General Motors.
Euronews
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