A União Europeia (UE) está "muito perturbada" pelo teste nuclear anunciado pela Coreia do Norte nesta segunda-feira e o "condenará" se for confirmado, disse nesta segunda-feira o ministro dos das Relações Exteriores tcheco Jan Kohout, cujo país ocupa a Presidência rotativa do bloco.
"Estamos muito perturbados", disse Kohout na capital vietnamita, onde participa de uma reunião dos ministros de Relações Estrangeiros da União Europeia e da Ásia. "Se confirmado [o teste], será condenado pela UE."
O governo da Coreia do Norte anunciou ter realizado "com sucesso", seu segundo teste nuclear subterrâneo na manhã desta segunda-feira (noite de domingo, em Brasília) , em um desafio aberto às resoluções emitidas pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) após o primeiro teste, em 2006.
Uma fonte do governo da Coreia do Sul citada pela agência de notícias sul-coreana Yonhap disse ainda que um teste com um míssil de curto alcance foi realizado. A informação não foi confirmada.
O presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, pediu reunião de urgência do seu Conselho de Segurança Nacional. Os governos do Japão e do Reino Unido afirmaram que o novo teste seria uma "violação clara" das resoluções da ONU.
Coreia do Norte realiza novo teste nuclear
Após teste, terremoto de 4,7 graus foi registrado por quatro países.Governos japonês e sul-coreano pedem sanções contra Coreia do Norte.
A Coreia do Norte confirmou nesta segunda-feira (25) que realizou "com sucesso" seu segundo teste nuclear subterrâneo, conforme diz a agência estatal norte-coreana "KCNA". O país comunista também informou que a explosão foi ainda mais forte - em poder e tecnologia - que a operação realizada em 2006, segundo a mesma agência de notícias. O governo norte-coreano afirmou que o teste foi "seguro", sem vazamento de material radioativo.
"Como tinham solicitado nossos cientistas e técnicos, nossa República levou a cabo com sucesso outro teste nuclear subterrâneo neste 25 de maio, como parte das medidas para fortalecer poder nuclear em defesa própria", disse a "KCNA, sem fornecer detalhes sobre a região afetada pela prova.
Em outubro de 2006 a Coreia do Norte já havia realizado uma operação semelhante, que desencadeou uma série de sanções internacionais. O novo teste já provocou reações diplomáticas imediatas dos governos da Coreia do Sul e do Japão.
Fontes diplomáticas sul-coreanas dizem que o país vizinho também disparou mísseis de curto alcance, informação não confimada pelo governo da Coreia do Norte.
Terremoto
Logo após o teste nuclear norte-coreano, sismógrafos de Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e Rússia registraram ao menos um grande tremor, sem causar vítimas ou provocar danos.
A Agência Meteorológica do Japão detectou ondas sísmicas procedentes da Coreia do Norte, pouco depois do teste, segundo um porta-voz do Ministério de Exteriores.
"Como tinham solicitado nossos cientistas e técnicos, nossa República levou a cabo com sucesso outro teste nuclear subterrâneo neste 25 de maio, como parte das medidas para fortalecer poder nuclear em defesa própria", disse a "KCNA, sem fornecer detalhes sobre a região afetada pela prova.
Em outubro de 2006 a Coreia do Norte já havia realizado uma operação semelhante, que desencadeou uma série de sanções internacionais. O novo teste já provocou reações diplomáticas imediatas dos governos da Coreia do Sul e do Japão.
Fontes diplomáticas sul-coreanas dizem que o país vizinho também disparou mísseis de curto alcance, informação não confimada pelo governo da Coreia do Norte.
Terremoto
Logo após o teste nuclear norte-coreano, sismógrafos de Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e Rússia registraram ao menos um grande tremor, sem causar vítimas ou provocar danos.
A Agência Meteorológica do Japão detectou ondas sísmicas procedentes da Coreia do Norte, pouco depois do teste, segundo um porta-voz do Ministério de Exteriores.
Agência sísmica da Coreia do Sul registrou tremor de 4,5 graus de magnitude na escala Richter, poucos antes das 10h (22h de Brasília de domingo, 24). O porta-voz da Casa Presidencial sul-coreana, Lee Dong-Kwan, disse que às 9h54 seu governo detectou um "terremoto artificial" perto de Poongkye-Ri, na província Norte de Hamkyong.
O Instituto Geológico dos EUA confirmou que um terremoto de 4,7 graus sacudiu a Coreia do Norte, a 375 km a nordeste de Pyongyang, às 9h54 (21h54 de Brasília), a 10 km sob a superfície terrestre.
A estação sismológica Yuzhno-Sajalinsk, no extremo oriental da Rússia, registrou um terremoto de 4,7 graus às 11h54, a uma profundidade de 10 km, no território norte-coreano, devido "aparentemente" a uma explosão.
ONU
O novo teste neclear provocou reações dos governos da Coreia do Sul e do Japão. O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, reuniu de urgência seu Conselho de Segurança Nacional. O Japão convocou um gabinete de crise para estudar a situação.
Os ministros de Exteriores sul-coreano, Yu Myung-hwan, e japonês, Hirofumi Nakasone, que participam em Hanói da reunião do Fórum Ásia-Europa (Asem), disseram que já pediram reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), para pedir sanções contra a Coreia do Norte.
Ameaça
O regime comunista norte-coreano tinha ameaçado, no dia 29 de abril, levar a cabo um teste nuclear depois que o Conselho de Segurança da ONU condenou seu lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5 de abril.
A Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, três meses após lançar vários mísseis, entre eles um Taepodong de longo alcance, e isso lhe acarretou sanções e a condenação das Nações Unidas.
Folha on line/Globo on line com informações das agências de notícias Efe e France Presse
O Instituto Geológico dos EUA confirmou que um terremoto de 4,7 graus sacudiu a Coreia do Norte, a 375 km a nordeste de Pyongyang, às 9h54 (21h54 de Brasília), a 10 km sob a superfície terrestre.
A estação sismológica Yuzhno-Sajalinsk, no extremo oriental da Rússia, registrou um terremoto de 4,7 graus às 11h54, a uma profundidade de 10 km, no território norte-coreano, devido "aparentemente" a uma explosão.
ONU
O novo teste neclear provocou reações dos governos da Coreia do Sul e do Japão. O presidente sul-coreano, Lee Myung-Bak, reuniu de urgência seu Conselho de Segurança Nacional. O Japão convocou um gabinete de crise para estudar a situação.
Os ministros de Exteriores sul-coreano, Yu Myung-hwan, e japonês, Hirofumi Nakasone, que participam em Hanói da reunião do Fórum Ásia-Europa (Asem), disseram que já pediram reunião urgente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), para pedir sanções contra a Coreia do Norte.
Ameaça
O regime comunista norte-coreano tinha ameaçado, no dia 29 de abril, levar a cabo um teste nuclear depois que o Conselho de Segurança da ONU condenou seu lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5 de abril.
A Coreia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, três meses após lançar vários mísseis, entre eles um Taepodong de longo alcance, e isso lhe acarretou sanções e a condenação das Nações Unidas.
Folha on line/Globo on line com informações das agências de notícias Efe e France Presse
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