sexta-feira, 19 de junho de 2009

Berlusconi defende italiano para Presidência de Parlamento

O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou ontem que a candidatura do italiano e eurodeputado Mario Mauro para a presidência do Parlamento Europeu é a "melhor". "Nós lançamos nossa candidatura convencidos de que é a melhor", defendeu o premier, antes de ingressar na reunião do Partido Popular Europeu (PPE), que discute o candidato oficial da legenda à presidência do Parlamento, braço legislativo da União Europeia (UE). Berlusconi defendeu o eurodeputado italiano baseando-se no fato da Itália ter sido o país com o maior comparecimento nas eleições europeias e pelo partido governista Povo da Liberdade (PDL), do qual Mauro faz parte, atingir mais de 12 milhões de votos. No entanto, o partido italiano é a segunda força do PPE, atrás do partido alemão União Democrata-cristã (CDU), da chanceler Ângela Merkel. O concorrente de Mauro dentro da legenda é o ex-primeiro-ministro da Polônia Jerzy Buzek, do partido polonês Plataforma Cidadã (PO), que conta ainda com o apoio dos parlamentares alemães e franceses do PPE. "A Polônia é o país onde somente um em cada quatro poloneses foi votar, e o partido teve entre 400 e 500 mil votos", pontuou Berlusconi, defendendo a candidatura italiana. O premier ressaltou também que a Itália é um dos países fundadores da UE, que desde 1979 não chega à presidência da casa e que Mauro foi "vice-presidente do Parlamento Europeu por cinco anos". Estava programado para Berlusconi se encontrar com seu homólogo polonês e líder do PO, Donald Tusk, a fim de chegar a um acordo sobre a candidatura. No entanto, a reunião não ocorreu e os dois só mantiveram contato durante a cúpula interna do PPE. O atual presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, anunciou, por sua vez, que buscará o segundo mandato. "Se eu puder contar com o vosso claro apoio e se a minha visão for partilhada por vocês e pelo Parlamento Europeu, será uma honra, para mim, continuar a servir o projeto europeu", escreveu Barroso em uma carta endereçada aos 27 países membros da UE. No dia 9 de julho será anunciado se o atual presidente poderá se candidatar.


Da Ansa

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