O endurecimento da política de imigração em Itália tem sido uma marca do executivo de Silvio Berlusconi e motivo de muita polémica dentro e fora do país. No dia em que a Itália e a Libia assinaram um acordo para repressão da imigração que criminaliza a entrada e a presença de clandestinos no país os protestos e os confrontos com a polícia sucederam-se em Roma.
Na universidade de La Sapienza centenas de estudantes assistiram ao discurso do lider líbio e questionaram-no sobre para quando a realização de eleições democráticas no seu país.
A revolta dos senadores do partido Itália dos Valores (IdV) e até mesmo a reacção dividida do Partido Democrático conseguiram fazer com que o discurso que Muammar Kadhafi, chefe de Estado da Líbia, deveria fazer amanhã no Senado, como presidente da União Africana, fosse cancelado: será recebido no Senado, mas não na sala do plenário.
O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros acabou por acalmar a situação: “Respeitar Kadafi é respeitar a África e queremos que a África seja uma prioridade durante a presidencia italiana do G 8”, declarou.
Euronews.pt
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