O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, chega para reunião política em Bruxelas, na Bélgica, no último dia 18. (Foto: AFP)
Da EFE, em Roma
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que está sendo investigado pela Justiça por suspeita de indução à prostituição no caso das jovens convidadas para festas em suas propriedades na Sardenha e em Roma, afirmou que nunca pagou por uma mulher.
"Nunca paguei por uma mulher. Nunca entendi que satisfação pode existir se não existe o prazer da conquista", declarou o político à revista italiana "Chi".
A entrevista com o premiê só vai ser publicada na quarta-feira (hoje), mas nesta terça (23)(ontem) foram divulgados alguns trechos da reportagem.
À publicação, o premiê afirmou que se tivesse suspeitado de que havia prostitutas de luxo à sua volta, teria ficado a milhas de distância.
"Meus convidados nunca foram submetidos a uma revista pessoal. Se algum deles depois abusa da minha cortesia e da minha boa-fé e viola minha privacidade, este é um comportamento que desqualifica ele, não a mim", disse.
"Por trás da investigação (da Promotoria) de Bari está alguém que deu uma ordem muito específica e muito bem retribuída a esta senhora D'Addario", acrescentou Berlusconi, que voltou a insistir na teoria do "projeto subversivo" para derrubá-lo.
O chefe do governo também disse que não há nada pelo que tenha que pedir desculpas, algo que, frisou, muitos diretores de jornais não podem dizer.
Depois da publicação de parte da entrevista, Patrizia desmentiu, em declarações dadas à imprensa italiana, ter recebido ordens ou dinheiro para falar e insistiu que o primeiro-ministro apresentasse provas para a Justiça.
Em outro trecho da entrevista, Berlusconi falou sobre o empresário Giampaolo Tarantini, que a Promotoria de Bari também investiga.
"Conheci-o no verão passado (2008), em Sardenha. Ele foi apresentado como um empresário sério e estimado. Agora que está no centro de uma investigação, penso que para ele, como para qualquer cidadão implicado numa ação judicial, deve valer a presunção de que é inocente", afirmou o premiê.
Sobre as repercussões do escândalo na família, Berlusconi disse que "a dor pela lama" que tentaram jogar nele e nas pessoas mais próximas uniu todos ainda mais.
Pela primeira vez, o político também falou do pedido de divórcio feito pela segunda mulher, Verónica Lario, depois que esta descobriu que o marido tinha ido à festa de aniversário de 18 anos da jovem Noemí Letizia, cuja relação com Berlusconi ainda não ficou clara.
Premiê da Itália é suspeito de indução à prostituição.Ele nega as acusações é vê complô para derrubá-lo.
Da EFE, em Roma
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, que está sendo investigado pela Justiça por suspeita de indução à prostituição no caso das jovens convidadas para festas em suas propriedades na Sardenha e em Roma, afirmou que nunca pagou por uma mulher.
"Nunca paguei por uma mulher. Nunca entendi que satisfação pode existir se não existe o prazer da conquista", declarou o político à revista italiana "Chi".
A entrevista com o premiê só vai ser publicada na quarta-feira (hoje), mas nesta terça (23)(ontem) foram divulgados alguns trechos da reportagem.
Nela, Berlusconi comenta pela primeira vez o escândalo surgido após as declarações da jovem Patrizia D'Addario, que disse ter cobrado mil euros para ir a um jantar na casa do chefe do governo.
À publicação, o premiê afirmou que se tivesse suspeitado de que havia prostitutas de luxo à sua volta, teria ficado a milhas de distância.
"Meus convidados nunca foram submetidos a uma revista pessoal. Se algum deles depois abusa da minha cortesia e da minha boa-fé e viola minha privacidade, este é um comportamento que desqualifica ele, não a mim", disse.
"Por trás da investigação (da Promotoria) de Bari está alguém que deu uma ordem muito específica e muito bem retribuída a esta senhora D'Addario", acrescentou Berlusconi, que voltou a insistir na teoria do "projeto subversivo" para derrubá-lo.
O chefe do governo também disse que não há nada pelo que tenha que pedir desculpas, algo que, frisou, muitos diretores de jornais não podem dizer.
Depois da publicação de parte da entrevista, Patrizia desmentiu, em declarações dadas à imprensa italiana, ter recebido ordens ou dinheiro para falar e insistiu que o primeiro-ministro apresentasse provas para a Justiça.
Em outro trecho da entrevista, Berlusconi falou sobre o empresário Giampaolo Tarantini, que a Promotoria de Bari também investiga.
"Conheci-o no verão passado (2008), em Sardenha. Ele foi apresentado como um empresário sério e estimado. Agora que está no centro de uma investigação, penso que para ele, como para qualquer cidadão implicado numa ação judicial, deve valer a presunção de que é inocente", afirmou o premiê.
Sobre as repercussões do escândalo na família, Berlusconi disse que "a dor pela lama" que tentaram jogar nele e nas pessoas mais próximas uniu todos ainda mais.
Pela primeira vez, o político também falou do pedido de divórcio feito pela segunda mulher, Verónica Lario, depois que esta descobriu que o marido tinha ido à festa de aniversário de 18 anos da jovem Noemí Letizia, cuja relação com Berlusconi ainda não ficou clara.
A separação de Verónica causou "uma ferida muito dolorosa. Não sei se o tempo conseguirá cicatrizá-la", declarou o premiê, que disse estar "triste, mas sereno".
"O que é certo é que a nossa foi uma grande história de amor. E as verdadeiras histórias de amor não se apagam nunca".
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