quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Câmara deve aprovar lei que introduz o ensino da história da emigração nas escolas italianas

Fabio Porta


O projeto de lei que prevê a introdução do ensino sobre a imigração em todas as escolas italianas será apreciado pela Comissão de Cultura e Educação da Câmara dos Deputados na Itália, a partir de 7 de setembro, quando serão retomados os trabalhos nas comissões parlamentares. A autoria da matéria é do deputado Fabio Porta (PD), eleito pela circunscrição exterior América do Sul, que está otimista em relação à aprovação da proposta.

- Será a nossa resposta para a Lega Nord e Umberto Bossi, que todos os dias desrespeitam a unidade do país e o valor da comunidade italiana no exterior e empresas estrangeiras na Itália -, afirma o parlamentar, vice-presidente do Comitê dos Italianos no Exterior da Câmara.

A proposta, que é bipartidária, recebeu o apoio de todos os membros do Partido Democrático (PD), eleitos no exterior, além dos deputados Piero Fassino, Pierluigi Castagnetti, Francesco Tempestini, Salvatore Vassallo. Também avalizaram o projeto, representantes do Popolo della Liberta (PDL), tais como o Coordenador no partido pelos italianos no mundo, Aldo Di Biagio, e o presidente do Comitê dos Italianos no Exterior, Marco Zacchera.

Segundo Fabio Porta, a aprovação da lei representará uma resposta do Parlamento à ofensiva lançada pela Lega Nord que vem exasperando as diferenças regionais e étnicas no país.

- Ensinar aos jovens a história da presença italiana no mundo, por um lado, ajuda a conhecer algumas das páginas principais dos nossos cento e cinqüenta anos de história unitária, e por outro, a respeitar aqueles que procuram hoje no nosso país os mesmos sonhos e esperanças que os nossos avós emigrados ao estrangeiro -, explica.

- O deputado Bossi e muitos jovens legalistas "descobrirão" assim como a grande emigração do final do século XIX e início do século XX teve como protagonistas principais os italianos do norte: piemonteses, lombardos e vênetos que fugiam da fome e da pobreza de suas terras -, acrescenta Porta.

- Quem sabe esta não seja a melhor maneira para render a devida homenagem à Epopéia, valorizando um patrimônio ainda hoje em grande parte sub-utilizado, e ajudando o país a ser mais civil e acolhedor -, conclui Fabio Porta.

PD e PDL approveranno la legge che introduce l’insegnamento della storia delle migrazioni nelle scuole

“Sarà la nostra risposta a Bossi e alla Lega, che tutti i giorni mancano di rispetto all’unità del Paese e al valore delle comunità italiane all’estero e straniere in Italia”In autunno la Commissione Cultura e Istruzione della Camera dei Deputati discuterà la proposta di legge dell’On. Fabio Porta, deputato del Partito Democratico eletto nella Circoscrizione Estero, che prevede l’introduzione in tutte le scuole italiane dell’insegnamento della storia dell’emigrazione e dell’immigrazione.

La proposta bipartisan è stata firmata da tutti i deputati del PD eletti all’estero, come anche da autorevoli esponenti del partito (tra cui Fassino, Castagnetti, Tempestini, Vassallo); significative anche le firme degli esponenti del PDL, come il Responsabile del partito per gli italiani nel mondo Aldo Di Biagio e il Presidente del Comitato per gli Italiani all’Estero Marco Zacchera.

Secondo il primo firmatario della proposta si tratterà di una delle prime risposte che il Parlamento darà all’offensiva estiva lanciata dalla Lega contro il tricolore e per l’esasperazione delle differenze regionali ed etniche.

“Insegnare ai nostri giovani la storia della presenza italiana nel mondo – secondo l’On. Porta – aiuterà da un lato a conoscere meglio alcune delle pagine principali dei nostri centocinquanta anni di storia unitaria, dall’altro a rispettare quanti cercano oggi nel nostro Paese gli stessi sogni e le stesse speranze dei nostri nonni emigrati all’estero”.

“L’On. Bossi – aggiunge il parlamentare del PD – e i tanti giovani leghisti ‘scopriranno’ così come la grande emigrazione della fine dell’ottocento e dei primi anni del novecento ha avuto come protagonisti principali gli italiani del nord: piemontesi, lombardi e veneti che fuggivano dalla fame e dalla povertà delle loro terre”.

“Chissà – conclude il Vice Presidente del Comitato per gli Italiani all’Estero della Camera – che non sia questa la maniera migliore per rendere il dovuto omaggio a quell’epopea, valorizzando un patrimonio tutt’oggi in gran parte sottoutilizzato e aiutando il Paese ad essere più civile ed accogliente”.

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