O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, negou ontem que o incidente ocorrido no aeroporto de Fiumicino, em Roma, envolvendo a senadora licenciada Patrícia Saboya (PDT-CE), tenha sido fruto de uma manifestação de preconceito. Em uma nota oficial, o chanceler ressaltou que a Itália sempre manteve "uma espontânea e profunda simpatia e amizade" com o povo brasileiro. Ao desembarcar em Roma, a parlamentar foi retida por policiais italianos durante cerca de 40 anos minutos depois de já haver passado pela alfândega. Em uma entrevista à imprensa brasileira, Saboya contou que a acompanhante que viajava com ela espirrou por três vezes durante a viagem entre Fortaleza e Roma, pois tem rinite alérgica. Incomodado, um outro passageiro pediu que a acompanhante fosse retirada da aeronave, mas os comissários conseguiram controlar o tumulto. Já no aeroporto, ambas foram abordadas por cerca de dez oficiais, que pediram para fazer uma nova revista nas bagagens. Saboya argumentou que era parlamentar, mas como os policiais resistiram, começou a gritar. Somente neste momento as duas conseguiram ser liberadas. A senadora, que pediu licença para fazer um tratamento nas cordas vocais, havia viajado para um casamento.
Da Ansa
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