terça-feira, 22 de setembro de 2009

Líderes mundiais discutem clima

Ao som de despertadores, manifestantes em várias capitais mundiais desceram na segunda-feira às ruas para exigirem mais acção dos políticos para combaterem as mudanças climáticas.

De Paris a Berlim, manifestantes querem que a classe política acorde e faça algo para contrariar as mudanças climáticas. As acções tiveram lugar na véspera de um encontro de líderes mundiais na sede da ONU em Nova Iorque.

A cimeira climática desta terça-feira tem como objectivo avançar as negociações com vista a alcançar um acordo global na cimeira do clima prevista para Dezembro em Copenhaga. A China e os Estados Unidos são os dois países cujas posições se aguardam com mais ansiedade. O secretário-executivo da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, Yvo de Boer, afirma que a China e a Índia têm planos ambiciosos. Segundo de Boer, o plano da China poderá mesmo colocar o país numa posição de liderança na luta contra as alterações climáticas.

As negociações entre as 190 nações encontram-se numa situação de impasse relativamente à forma de dividir os cortes nas emissões de gases até ao ano 2020. A recessão económica contudo teve alguns aspectos positivos para o meio ambiente. A queda na produção levou a uma redução de 2,6% nas emissões em 2009. A União Europeia pretende uma redução de 20% até 2020 com base nos níveis registados em 1990.

Uma coligação compreendendo mais de 500 empresas internacionais anunciou o seu apoio à campanha encabeçada pelo herdeiro do trono britânico, Príncipe Carlos, que pretende mais acções de apoio a políticas de combate às mudanças climáticas.

A declaração emitida pelo grupo de empresas apela a reduções profundas nas emissões de gases que, segundo eles, deverão ser muito superiores à média global.




Euronews.pt

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