Battisti
Famílias das vítimas obtiveram justiça, disse ministro em comunicado. Governo do premiê Silvio Berlusconi é favorável à extradição.
Da AFP, em Roma
G1
O chanceler da Itália, Franco Frattini, disse nesta quarta-feira (18) que seu país recebeu com "grande satisfação" a decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil a favor de extraditar o ex-extremista italiano de esquerda Cesare Battisti.
"Meu pensamento está com os familiares das vítimas de Battisti, que finalmente obtiveram justiça", disse o ministro em um comunicado.
"Espero que pague por seus crimes", declarou à imprensa o italiano Adriano Sabbadin, filho do açougueiro Lino, assassinado em 1979 por militantes da organização Proletários Armados para o Comunismo (PAC), o grupo que Battisti liderava. "É um veredicto justo. Se Battisti ficasse lá seria como se matassem duas vezes nossos entes queridos."
A extradição de Battisti é defendida pelo governo conservador do premiê Silvio Berlusconi.
O ex-militante refugiou-se nos anos 80 na França e fugiu para o Brasil em agosto de 2004 para escapar justamente de uma extradição para a Itália. Detido em 2007 no Rio de Janeiro, está preso em Brasília.
Na Itália, Battisti é condenado à prisão perpétua à revelia por quatro mortes cometidas nos anos 70. O Brasil havia concedido a ele, em janeiro, o estatuto de refugiado político, provocando tensão diplomática com Roma.
Battisti, de 54 anos, nega as mortes pelas quais é acusado.
O chanceler da Itália, Franco Frattini, disse nesta quarta-feira (18) que seu país recebeu com "grande satisfação" a decisão do Supremo Tribunal Federal do Brasil a favor de extraditar o ex-extremista italiano de esquerda Cesare Battisti.
"Meu pensamento está com os familiares das vítimas de Battisti, que finalmente obtiveram justiça", disse o ministro em um comunicado.
"Espero que pague por seus crimes", declarou à imprensa o italiano Adriano Sabbadin, filho do açougueiro Lino, assassinado em 1979 por militantes da organização Proletários Armados para o Comunismo (PAC), o grupo que Battisti liderava. "É um veredicto justo. Se Battisti ficasse lá seria como se matassem duas vezes nossos entes queridos."
A extradição de Battisti é defendida pelo governo conservador do premiê Silvio Berlusconi.
O ex-militante refugiou-se nos anos 80 na França e fugiu para o Brasil em agosto de 2004 para escapar justamente de uma extradição para a Itália. Detido em 2007 no Rio de Janeiro, está preso em Brasília.
Na Itália, Battisti é condenado à prisão perpétua à revelia por quatro mortes cometidas nos anos 70. O Brasil havia concedido a ele, em janeiro, o estatuto de refugiado político, provocando tensão diplomática com Roma.
Battisti, de 54 anos, nega as mortes pelas quais é acusado.
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