segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Aeriportos italianos aumentam segurança temendo atentados


A segurança do aeroporto de Fiumicino, em Roma, adotou uma série de medidas extras para controlar o acesso de passageiros a voos com destino a Israel, Estados Unidos e Grã-Bretanha depois que o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab tentou explodir um avião que se preparava para pousar em Detroit.


Com a implementação do esquema diferenciado de segurança, a maioria das partidas está sofrendo demoras. Em Fiumicino, cerca de 15 voos com destino aos Estados Unidos, com rotas para Miami, Washington, Filadélfia, Boston, Nova York e Chicago, tiveram atraso. O mesmo ocorreu para viagens a Tel-Aviv, em Israel.

No aeroporto de Malpensa, em Milão, a situação é similar. No local, há uma área exclusiva para voos considerados "sensíveis". Além disso, um destacamento extra de funcionários foi mobilizado.

Segundo informações do FBI, o nigeriano, de 23 anos, teria usado PETN (tetranitrato de pentaeritritol), uma perigosa substância química, para explodir o avião da companhia Delta Northwest Airlines, que se aproximava do aeroporto de Detroit vindo da Holanda.

No entanto, ele causou apenas um princípio de incêndio. Duas pessoas ficaram levemente feridas, mas Abdulmutallab sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus.

O governo norte-americano qualificou a ação como uma tentativa de atentado terrorista, e o Departamento de Justiça indiciou o nigeriano. O homem disse ter vínculos com a rede Al-Qaeda, mas as autoridades acreditam que ele agiu sozinho.
 

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