terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O que a Itália pensa sobre o acordo climático


Franco Fratini
imagem arquivo virtual

Bruxelas, Ansa - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, ressaltou ontem (7) a necessidade dos países participantes da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 15) chegarem a um acordo que seja "impositivo" a todos (e não facultativo), para garantir a redução dos gases causadores do efeito estufa.


"Queremos um acordo político imposto a todos. Não podemos tê-lo em vigor só para alguns - talvez Europa e Estados Unidos, e para outros não", destacou o chanceler.

"Acredito que estamos todos no mesmo barco. É óbvio que devemos fazer com que o acordo seja ambicioso, determinante e global", pontuou Frattini.

De acordo com o ministro, o governo italiano é favorável ao aumento da meta europeia, cujo objetivo é reduzir em ao menos 20% as emissões de gases poluentes até 2020. "Se houver um acordo global, pode ser de ao menos 30%", defendeu o ministro italiano.

A COP 15 começou ontem (7) em Copenhague, na Dinamarca. Até o dia 18, representantes de mais de 190 países discutirão as causas, consequências e meios de frear a mudança climática.

Entre os participantes, destacam-se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, e uma delegação do Vaticano.

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