Roma, Ansa - 'Livros italianos no mundo' é uma iniciativa que a editora Avagliano apresentou nesta quarta-feira, com a diretriz para a promoção cultural do Ministério das Relações Exteriores da Itália, anunciando a doação de um pacote de 48 volumes de autores clássicos e contemporâneos da língua italiana às bibliotecas dos 90 Institutos Italianos de Cultura no mundo.
"A cultura é um investimento com um retorno econômico que representa inovação e que em tempos de crise deveria aumentar, como acontece em outros países europeus, mas não no nosso, onde bibliotecas são fechadas e a pesquisa enfrenta dificuldades", lembrou Marino Sinibaldi, diretor de RAI Radio 3, que ao mesmo tempo reconheceu a força das ideias de Avagliano, "uma pequena editora que desafia o mundo".
Do esforço institucional para a promoção do livro italiano e da leitura, do qual faz parte esta iniciativa, falou o diretor geral Francesco Maria Greco, que destacou a importância de vincular - como se fará na próxima reforma da Chancelaria, a promoção da cultura e aquela comercial, falando não só de livros, mas também de design e de cinema, para o qual os Institutos no exterior também promoverão a distribuição.
As dificuldades de levar nossa produção cultural para o exterior foram analisadas por Franco Scaglia, escritor também para Avagliano e presidente da RAI Cinema ("A saga de 'Baaria' com os Oscar mostra que há algo errado e que não agrada com o que fazemos na Itália"), que aproveitou para elogiar o "heroísmo dos pequenos editores".
Antonio Lombardi, presidente da Avagliano, disse que este é de qualquer forma um compromisso que tem um custo para a ALI, o grupo empresarial que comprou a editora, mas que aceita por acreditar estar em dívida com a sociedade e com aquela cultura das instituições, de onde emanam as regras civis do viver em comunidade.
O evento foi encerrado com o discurso apaixonado sobre a importância da cultura escrita da jovem Giusella De Maria, vencedora do Prêmio Nanà, promovido pela Avagliano, no qual os manuscritos de escritores famosos são julgados por alunos de escolas italianas
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