sábado, 3 de abril de 2010

Artistas italianos que vivenciaram terremoto em Abruzzo, inauguram exposição em São Paulo

Os pintores Gigino Falconi e Mariantonietta Sulcanese passaram por uma experiência marcante em abril de 2009, quando um terremoto de 5,8 graus atingiu a região de Abruzzo.

Agora, um ano depois, eles têm a oportunidade de interagir com o público brasileiro na exposição “Tempo em Percepção, que foi será aberta no O Museu Brasileiro da Escultura – MuBE, em São Paulo. A mostra vai apresentar 30 quadros, com pinturas abstratas de Sulcanese e figurativas de Falconi. Esta é a primeira vez que eles vão expor juntos.

Gigino Falconi nasce em Giulianova (Teramo) e começa a pintar aos dezesseis anos, na mesma época em que freqüenta o Instituto técnico de contabilidade, onde consegue o diploma em 1952. Em 1954, obtém o Diploma no Liceu Artístico de Pescara. No ano seguinte, vence o concurso para a cátedra de Desenho e assume o cargo como professor na escola secundaria de Giulianova, atividade que abandona definitivamente em 1975 para dedicar-se inteiramente a pintura. Depois de sua primeira mostra pessoal realizada em 1961 na Galeria Il Polittico de Teramo se seguiram muitas outras, tanto na Itália como no Exterior, em famosas galerias e prestigiosas sedes públicas. Suas obras fazem parte de importantes coleções de museus públicos e privados.

Mariantonietta Sulcanese (Pescara 1961), pesquisa há vários anos a relação estética/lingüística entre matéria/luz/forma/cor.

A longa experiência no setor televisivo contribuiu para sua formação artística, por meio da qual pôde aprofundar os estudos da potencialidade da imagem. Em 1995, suas experimentações, que geraram o ciclo “Morfogenesi”, foram propostas primeiramente em Bruxelas.

Nos anos seguintes, a pesquisa se desenvolve nos tons evanescentes apresentados no ciclo “Luoghi Comuni”, no qual o estudo que envolve matéria e cor assume os tons de uma percepção mutável e mutante em relação ao ponto de observação.

Em 2006 apresentou o ciclo “Spazi e Ritmi” (acompanhado do texto crítico de Domenico Guzzi) na “Joseph D. Carrier Gallery” de Toronto e propôs novamente a Mostra “Angelo Metropolitano” na Catedral St. Christophourus de Wolfsburg, na Alemanha. Em 2008, suas pesquisas sobre a relação entre o espaço e a luz são aprofundadas e têm como resultado o ciclo “Dalla luce della materia alla materia della luce”, comentado pelo texto crítico de Gabriele Simongini, e apresentado no Museu “Crocetti” em Roma. Em 2009, expôs suas obras e as grandes instalações do ciclo “cu/ori” no Museu de Antrodoco em uma mostra pessoal acompanhada do texto crítico de Gerard-Georges Lemaire.

Informações
Horários: De terça a domingo dás 10hs ás 19hs
Local: MuBE, Avenida Europa 218
Organizado por: Regione Abruzzo, Istituto Italiano di Cultura di San Paolo, FEABRA
Em colaboração com: Consolato Generale d´Italia di San Paolo, ByAbruzzo, Comites, MuBE

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