Os tapumes escondem a obra que já dura mais de um 1 ano e 7 meses e aumentam o suspense sobre a restauração do Theatro Municipal, no Centro do Rio. Os operários trabalham em ritmo acelerado para deixar o salão nobre pronto para a pré-estreia no domingo (2), com a apresentação inédita no Brasil do balé Carmen. Apesar de toda a agitação, a casa ainda não está 100% concluída.
Para atrair o público, a Secretaria estadual de Cultura vende os ingressos do balé com 50% de desconto e com preços a partir de R$ 12. Antes da reabertura total, a lotação do Theatro será limitada a 80% para não atrapalhar o andamento da reforma.
Obras em todo o Theatro terminam em 27 de maio (Foto: Arquivo pessoal)
“Optamos pela melhor forma de manter o Theatro aberto, por isso o ‘soft opening’. Depois de trocarmos todas as instalações elétricas, hidráulicas, sistema de ar condicionado e maquinário, num prédio de 100 anos, é importante que o movimento seja retomado aos poucos e tudo possa ser cuidadosamente posto em funcionamento com delicadeza. São cuidados necessários dada a profundidade da reforma”, explicou a presidente da Fundação Theatro Municipal, a cineasta Carla Camurati.
Os números da reforma impressionam: só na cobertura do imóvel foram instaladas 57 toneladas de cobre e, em todo o teatro, foram usadas 219 mil folhas de ouro. Detalhes de real valor que, antes de o teatro fechar para obras, jamais eras percebidos pelos frequentadores da Cinelândia ou na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.
Ao todo foram gastos cerca de R$ 65 milhões com as reformas (Foto: Arquivo pessoal)
Mais de 915 profissionais participaram da restauração. Nas salas do espaço foram instaladas cerca de 1,5 mil novas luminárias, com mais de cinco mil lâmpadas e restaurados mais de 11 mil metros de tubulação hidráulica. Esta é considerada a maior restauração do Theatro Municipal e custou cerca de R$ 65 milhões, fruto de numa parceria da Fundação com o BNDES e a Petrobras. Quando foi construído, em 1905, os gastos representaram, segundo informações oficiais, cerca de 2% do orçamento da União naquele
Os tapumes escondem a obra que já dura mais de um 1 ano e 7 meses e aumentam o suspense sobre a restauração do Theatro Municipal, no Centro do Rio. Os operários trabalham em ritmo acelerado para deixar o salão nobre pronto para a pré-estreia no domingo (2), com a apresentação inédita no Brasil do balé Carmen. Apesar de toda a agitação, a casa ainda não está 100% concluída. Após mudanças no cronograma, a expectativa é que o Theatro reabra totalmente em 27 de maio, recoberto com folhas de ouro e exibindo integralmente os investimentos anunciados de R$ 65 milhões. Para atrair o público, a Secretaria estadual de Cultura vende os ingressos do balé com 50% de desconto e com preços a partir de R$ 12. Antes da reabertura total, a lotação do Theatro será limitada a 80% para não atrapalhar o andamento da reforma.
Optamos pela melhor forma de manter o Theatro aberto, por isso o ‘soft opening’. Depois de trocarmos todas as instalações elétricas, hidráulicas, sistema de ar condicionado e maquinário, num prédio de 100 anos, é importante que o movimento seja retomado aos poucos e tudo possa ser cuidadosamente posto em funcionamento com delicadeza. São cuidados necessários dada a profundidade da reforma”, explicou a presidente da Fundação Theatro Municipal, a cineasta Carla Camurati.
Ouro e cobre dão o tom do luxo - Os números da reforma impressionam: só na cobertura do imóvel foram instaladas 57 toneladas de cobre e, em todo o teatro, foram usadas 219 mil folhas de ouro. Detalhes de real valor que, antes de o teatro fechar para obras, jamais eras percebidos pelos frequentadores da Cinelândia ou na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio.
Ao todo foram gastos cerca de R$ 65 milhões com as reformas (Foto: Arquivo pessoal)Mais de 915 profissionais participaram da restauração. Nas salas do espaço foram instaladas cerca de 1,5 mil novas luminárias, com mais de cinco mil lâmpadas e restaurados mais de 11 mil metros de tubulação hidráulica.
Esta é considerada a maior restauração do Theatro Municipal e custou cerca de R$ 65 milhões, fruto de numa parceria da Fundação com o BNDES e a Petrobras. Quando foi construído, em 1905, os gastos representaram, segundo informações oficiais, cerca de 2% do orçamento da União naquele ano.
Construção do início do século XX
Operários trabalham em ritimo intenso para deixar Theatro pronto (Foto: Tássia Thum/G1)
Trabalharam na obra pintores famosos, como Eliseu Visconti, Rodolfo Amoedo e os irmãos Bernardelli. O espaço inicial tinha capacidade para 1.739 e levou quase 5 anos para ficar totalmente ponto.
O Theatro Municipal foi inaugurado no dia 14 de julho de 1909, pelo então presidente Nilo Peçanha. Uma das reformas de restauração foi feita em 1975. O teatro precisou ficar fechado durante quase três anos e meio.
http://g1.globo.com/
Um comentário:
Campinas, minha cidade, é uma metrópole sem teatro. Tínhamos 2 teatros municipais ruins, agora temos 1 que éum desrespeito para com artistas e platéias, pois é pequeno e os artistas reclamam dos camarins, goteiras, etc.
Temos 6 shoppings e nenhum teatro decente. Vergonha!
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