Imagem: Arquivo
Os 139 anos da emigração italiana para o Brasil serão lembrados nesta segunda-feira (21),
em sessão do Congresso Nacional.
Os desafios enfrentados pelos imigrantes italianos que vieram para o Brasil, suas realizações na consolidação econômico-cultural do país, serão lembrados nesta segunda-feira (21), em sessão solene do Congresso, marcada para comemorar os 139 anos da imigração italiana no Brasil e os 135 anos da colonização italiana no Rio Grande do Sul. A sessão será realizada às 10h no Plenário do Senado.
A imigração italiana no Brasil teve como ápice os períodos entre os anos de 1880 e 1930. A maior parte dela se concentrou na região do estado de São Paulo. Hoje, conforme dados da Cáritas, quase 30 milhões de descendentes estão espalhados principalmente pelos estados do sul e sudeste, constituindo-se na maior população oriundi fora da Itália.
Levados a tomar a decisão de emigrar por conta das transformações socioeconômicas em curso no Norte da península itálica, que afetaram sobretudo a propriedade da terra, o fenômeno da emigração se consolidou logo após a unificação da Itália, em 1871. Por isso, a identidade nacional dos imigrantes foi construída fora do seu próprio país.
O século XIX foi marcado por uma intensa expulsão demográfica na Europa. O alto crescimento da população, ao lado do acelerado processo de industrialização, afetaram diretamente as oportunidades de emprego naquele continente. Estima-se que, entre 1870 e 1970, em torno de 28 milhões de italianos emigraram (aproximadamente a metade da população da Itália). Entre os destinos principais estavam diversos países da Europa, América do Norte e América do Sul.
Para o Brasil, até a década de 50, teriam emigrado mais de 1,5 milhão de homens, mulheres e crianças, que tiveram um papel fundamental na construção da identidade cultural, social e econômica do Brasil, obra que teve seguimento com os descendentes.
Leia dois textos sobre a imigração italiana, de autoria de Roberto Gambini
Redação revista eletrônica Oriundi
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