A Itália tem um novo vulcão. Ele ainda não recebeu um nome e é considerado extinto, posto que há muito não entra em erupção: um período entre 670 mil e um milhão de anos.
O novo vulcão se situa ao sul do Mar Tirreno, ao largo da costa da Calábria, na frente do Cabo Vaticano.
A descoberta, do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), em colaboração com a Universidade da Calábria, será publicada em breve no Journal of Geophysical Research.
O novo vulcão é de tamanho médio, sua cratera está a 120 metros abaixo do nível do mar e se estende por aproximadamente 15 quilômetros Ele está localizado na mesma falha que originou o terremoto de Messina de 1908.
"É um vulcão que já não preocupa", disse Massimo Chiappini, que integra o grupo de pesquisa formado por Riccardo De Ritis, Guido Ventura, Iacopo Nicolosi e Fabio Speranza.
"A sua descoberta, no entanto, reacende a discussão sobre os modelos geodinâmicos da região", acrescenta. Por exemplo, aqueles que explicam a formação das Ilhas Eólias (que compõem um arquipélago italiano na província de Messina, no mar Tirreno, ao norte da Sicília).
Com este novo achado, o número de vulcões italianos passa a ser 29. Destes, 16 não são ativos; 9 ativos (Vesuvio, Etna, Vulcano, Lipari, Stromboli, Panarea, Ischia, Campi Flegrei e Pantelleria) e quatro estão em estudo (Palinuro, Salina, Marsili, Colli Albani).
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