Roma - Dezenas de exposições em galerias e museus que se abrirão no último trimestre do ano e princípios de 2011, marcam o triunfo da arte moderna na Itália.
O ponto de partida é o italiano Maurizio Cattelan, o "enfant terrible" da arte contemporânea, com suas esculturas e instalações no limite do escândalo, que de 22 de setembro a 31 de janeiro expõe 10 obras inéditas no Palácio Real de Milão.
Enquanto isso, na Piazza degli Affari, o coração nervoso da Bolsa, uma estátua sua, em mármore de Carrara, provoca sensações fortes: trata-se de um punho gigante, com o dedo médio levantado.
O artista, que acaba de estabelecer um recorde em leilão de arte contemporânea da Sotheby's, obtendo US$ 8 milhões com uma escultura semi-enterrada no chão, se disse feliz porque a cidade de Milão proibiu um cartaz da exposição onde se via Adolf Hitler de joelhos, implorando perdão pelos seus pecados.
Agora, estes cartazes, devidamente assinados, centuplicaram seu valor, tornando-se um negócio tão bem sucedido como inesperado.
No Palácio Real, Cattelan dividirá as atenções com Salvador Dalí, com a primeira mostra individual em Milão do artista espanhol em mais de 50 anos, focada em retratos e autorretratos e as incursões do pintor nas áreas da moda, do design e do cinema.
Em outubro, sempre em Milão, o escultor anglo-indiano Anish Kapoor apresentará uma retrospectiva de sua obra que coroará uma recente e monumental escultura na Galeria Rotonda.
O recém-inaugurado Museu de Arte do Século XXI (MAXXI) exporá em 2011 retrospectivas do arquiteto Pier Luigi Nervi, mestre do racionalismo, autor da sala de audiências do Vaticano, do terminal da Estação Ferroviária de Roma e de um Palácio do Desporto; mas também de arranha-céus do mundo todo; e de Michelangelo Pistoletto, fundador da Arte Povera.
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