Daniela Colombo, presidente da Aidos (foto arquivo virtual Google)
Roma - Aproximadamente 1.100 meninas "correm o risco de sofrer mutilações genitais" na Itália, anunciou hoje a presidente da Associação Italiana das Mulheres pelo Desenvolvimento (Aidos), Daniela Colombo, em uma conferência de imprensa organizada em Roma pela organização No Peace Without Justice.
Colombo indicou que "estas cifras preocupantes" revelam que a imigração de países em desenvolvimento onde essa cultura é comum não foi acompanhada por uma integração dos imigrantes à sociedade italiana.
Segundo as investigações do Instituto Piepoli, acrescentou Colombo, "na Itália vivem cerca de 110 mil mulheres procedentes de países onde se pratica essa incisão". E são em torno de 35 mil as imigrantes que foram vítimas de mutilações genitais.
Nos países mais avançados "o problema não é de legislação, mas de integração rigorosa", até porque "as comunidades de imigrantes são as mais conservadoras também no que se refere às tradições mais nefastas", observou a vice-presidente do Senado da Itália, Emma Bonino.
De acordo com Tiziana Zannini, do Ministério para a Igualdade de Oportunidades, já está sendo realizado no país europeu um trabalho de "sensibilização", que tem, no momento, aproximadamente "21 projetos" implementados pelo governo.
A prática da mutilação genital feminina afeta aproximadamente três milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo, sendo mais elevada em países como Egito, Sudão e Mali, onde a taxa desses procedimentos supera os 90%.
Colombo indicou que "estas cifras preocupantes" revelam que a imigração de países em desenvolvimento onde essa cultura é comum não foi acompanhada por uma integração dos imigrantes à sociedade italiana.
Segundo as investigações do Instituto Piepoli, acrescentou Colombo, "na Itália vivem cerca de 110 mil mulheres procedentes de países onde se pratica essa incisão". E são em torno de 35 mil as imigrantes que foram vítimas de mutilações genitais.
Nos países mais avançados "o problema não é de legislação, mas de integração rigorosa", até porque "as comunidades de imigrantes são as mais conservadoras também no que se refere às tradições mais nefastas", observou a vice-presidente do Senado da Itália, Emma Bonino.
De acordo com Tiziana Zannini, do Ministério para a Igualdade de Oportunidades, já está sendo realizado no país europeu um trabalho de "sensibilização", que tem, no momento, aproximadamente "21 projetos" implementados pelo governo.
A prática da mutilação genital feminina afeta aproximadamente três milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo, sendo mais elevada em países como Egito, Sudão e Mali, onde a taxa desses procedimentos supera os 90%.
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