Emanuele Pignatelli
Roma - A situação no Equador, agora em Estado de Exceção em consequência de protestos de policiais e militares, pode levar ao caos, segundo avaliou o embaixador da Itália em Quito, Emanuele Pignatelli, em declarações à ANSA.
"Sem a polícia, empenhada nos protestos, e com uma criminalidade local imprevisível", neste momento, no Equador "falta quem possa garantir a ordem pública", considerou Pignatelli.
"Dois bancos já foram assaltados e na cidade os negócios e os institutos de crédito foram fechados devido ao medo crescente de saques", relatou o diplomata.
Por outro lado, ele minimizou a possibilidade de agressões ou risco iminente contra os italianos no país andino. "Não há um perigo" aos cidadãos da Itália -- cerca de dois a três mil -- que vivem no Equador, declarou.
"Falei com alguns compatriotas, entre eles um bispo, em Quito e Guayaquil, e disseram-me que a situação é bastante tranquila", esclareceu.
Segundo Pignatelli, o risco de um golpe de Estado contra o governo é baixo no momento, porque os efetivos realizam "reivindicações" devido ao projeto de lei aprovado ontem pela Assembleia Nacional (Congresso), que limita os benefícios econômicos ao setor.
Devido à situação local, o governo decidiu declarar Estado de Exceção na tarde de quinta-feira. O decreto estará em vigência por um período de pelo período de cinco dias. Para Correa, sua administração está sendo alvo de uma conspiração de setores golpistas.
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