Roma, 18 out (EFE).- A proposta de punir a negação do Holocausto pela lei efetuada na sexta-feira pelo presidente da comunidade judaica de Roma, Riccardo Pacifici, não foi bem recebida pela Santa Sé, que afirma em seu diário oficial que essa "não é a via correta".
O Vaticano abre o debate se deve castigar pela lei ou não os que negam o Holocausto, em artigo que será publicado amanhã em seu diário oficial L'Osservatore Romano.
"Negar o Holocausto é um fato gravíssimo e vergonhoso, mas proibir pela lei os que sustentam esta tese e estabelecer o que é historicamente certo através de uma norma jurídica não é a via correta. É mais, seria contraproducente: em democracia a censura não é um meio correto", sustenta o rotativo.
Este argumento é, "em síntese, a reação dos historiadores à proposta de introduzir na Itália o delito penal de negacionismo", acrescenta "L'Osservatore".
O Vaticano abre o debate se deve castigar pela lei ou não os que negam o Holocausto, em artigo que será publicado amanhã em seu diário oficial L'Osservatore Romano.
"Negar o Holocausto é um fato gravíssimo e vergonhoso, mas proibir pela lei os que sustentam esta tese e estabelecer o que é historicamente certo através de uma norma jurídica não é a via correta. É mais, seria contraproducente: em democracia a censura não é um meio correto", sustenta o rotativo.
Este argumento é, "em síntese, a reação dos historiadores à proposta de introduzir na Itália o delito penal de negacionismo", acrescenta "L'Osservatore".
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