Roma - O chanceler italiano Franco Frattini expressou hoje seu apoio ao mandado de prisão internacional anunciado pela Polícia Internacional, a Interpol, contra Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, por acusações de estupro e abusos sexuais na Suécia.
"Acredito que seja a coisa certa. Espero que ele seja capturado logo e que seja interrogado", comentou o ministro das Relações Exteriores da Itália.
O "pedido de prisão com fim de extradição", anunciado hoje pela Interpol, foi recebido pela instituição em 20 de novembro, enviado pela Suécia.
O "alerta vermelho" foi encaminhado aos 188 países que aderem à Polícia Internacional, entre eles a Grã-Bretanha, onde se acredita que Assange esteja vivendo.
Ele é acusado de estuprar duas mulheres na Suécia, para onde planejava se mudar. Assange queria ter o apoio das leis do país sobre liberdade de imprensa para manter o WikiLeaks.
Hoje seu advogado levou um apelo à Justiça de Estocolmo. O dono do WikiLeaks nega as acusações e insinua que elas são uma campanha coordenada pelos Estados Unidos contra ele por causa do site.
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