Veneza - A região italiana do Vêneto quer proibir que as escolas locais utilizem livros de autores que apóiam o ex-militante italiano Cesare Battisti. A ideia partiu da assessora regional para a Educação, Elena Donazzan, do partido governista Povo da Liberdade (PDL). Donazzan confirmou que está redigindo uma carta às escolas de Vêneto para pedir um "boicote civil" dos livros escritos por pessoas que assinaram, em 2004, um apelo pró Battisti. A assessora regional também pensa em aconselhar a população a não comprar e nem ler as obras. Segundo ela, estes autores "deseducam".
Há uma semana, o assessor de Esporte, Cultura e Políticas Jovens de Vêneto, Raffaele Speranzon, também tentou implantar medidas nesse sentido, mas foi barrado pela justiça local.
Cesare Battisti é condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Preso no Brasil desde 2007, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter o ex-militante no país, negando, assim, o pedido de extradição feito pela Itália. A decisão de Lula foi anunciada no último dia de seu mandato, 31 de dezembro, e é baseada no parecer apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
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