Santiago do Chile - Dois dos 33 mineiros chilenos que permaneceram soterrados por 69 dias, a 700 metros de profundidade, em uma jazida no deserto do Atacama viajaram na manhã de ontem (14) para a região italiana da Toscana para receber uma homenagem. José Ojeda e Jimmy Sánchez foram convidados pela empresa italiana de geração e distribuição de energia elétrica Enel, que possui centrais hidrelétricas e explora a utilização de energia geotérmica no Chile. Os trabalhadores viajaram de Copiapó, no Chile, para Florença, no norte da Itália, onde se encontraram com a presidência da região de Toscana e com o prefeito de Santa Fiora, Renzo Verdi. Durante a visita, Ojeda e Sánchez conheceram jazidas minerais antigas e conversaram com operários italianos. Eles também viajarão a Roma, onde vão conhecer o Coliseu, os fóruns imperiais, a Basílica de São Pedro e outros lugares históricos. Ojeda é o autor da mensagem "Estamos bem os 33 no refúgio", que fez com que, no dia 17 de agosto, as equipes de resgate soubessem que eles estavam todos vivos. Os mineiros estavam incomunicáveis desde 5 de agosto, quando aconteceu o desmoronamento na mina San José. Sánchez era o mais jovem do grupo e tornou-se pai durante o isolamento, que se prolongou até 12 de outubro. Em dezembro, os 33 mineiros e seus familiares passaram férias de uma semana na Disneyworld, nos Estados Unidos. "A história incrível destes mineiros chamou a atenção do mundo ao demonstrar o verdadeiro poder e resistência do espírito humano", disse, na época, o presidente da Disney
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