Berlusconi
Milão - A Procuradoria-Geral de Milão decidiu revogar todas as autorizações que permitiam o acesso de fotógrafos e equipes de televisão ao Tribunal de Milão entre os próximos dias 4 e 6 de abril, quando haverá audiências sobre os casos "Ruby" e Mediatrade, que envolvem o primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
Segundo a decisão da Advogada-Geral da União, Laura Bertolé Viale, e do procurador-geral de Milão, Manlio Minale, está proibida a entrada de câmeras no recinto onde ocorrerão as sessões.
Uma ordem anterior permitia somente a entrada de câmeras da emissora RAI no tribunal, para a cobertura da audiência. A emissora ficaria responsável por repassar as imagens gravadas a outros veículos de comunicação.
Está agendada para a próxima segunda-feira uma audiência preliminar sobre o caso Mediatrade, no qual um dos 12 acusados é o primeiro-ministro italiano.
Berlusconi vai responder pelos crimes de fraude fiscal e apropriação indevida, junto com seu filho Piersilvio, e Fedele Confalonieri, presidente da rede televisiva Mediaset. Eles são acusados de comprar e vender de forma irregular direitos televisivos e cinematográficos.
Na quarta-feira, dia 6 de abril, o chefe de Governo será julgado pelo caso "Ruby", no qual os procuradores o acusam de manter relações sexuais com 33 mulheres mediante pagamento, sendo que uma delas, a marroquina Karima El-Mahroug, tinha menos de 18 anos na época dos encontros.
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