Roma - Pela primeira vez, a Itália tem dois astronautas na Estação Espacial Internacional (ISS, de sua sigla em inglês). Até agora, isso só acontecera com Estados Unidos e Rússia.
Roberto Vittori chegou à ISS na sexta-feira (20) com o ônibus espacial Endeavour e foi recebido pelo seu colega da Agência Espacial Europeia (ESA), o também italiano Paolo Nespoli, que chegou em dezembro com a nave russa Soyuz e que já está terminando sua longa missão.
O encontro entre os dois astronautas só não foi assistido ao vivo porque caiu a conexão com o satélite que enviava as imagens para a Terra.
De qualquer forma, foi um acontecimento memorável para a Itália, que se tornou o terceiro país do mundo, depois de Rússia e Estados Unidos, a ter dois astronautas a bordo da ISS ao mesmo tempo.
Outros dois astronautas italianos se encontraram no espaço há mais de 15 anos quando, em 1996, Umberto Guidoni e Maurizio Cheli voaram juntos no shuttle (ônibus espacial).
"A saudação entre Nespoli e Vittori tem um grande significado", disse o presidente da Agência Espacial Italiana (ASI), Enrico Saggese.
Vittori, que também é coronel da Força Aérea Italiana, levou para a ISS a bandeira tricolor, que lhe foi entregue pelo presidente da República, Giorgio Napolitano, em 7 de janeiro passado na Reggio Emilia, durante a cerimônia de abertura do 150º aniversário da Unificação do país.
A bandeira deveria voltar no dia 23 à Terra com Nespoli, mas o programa mudou por causa do espaço apertado na Soyuz, que impede o transporte de cargas extras, ainda que pouco volumosas. A bandeira italiana deve retornar à Terra em 1º de junho com Vittori e o shuttle Endeavour.
Os dois astronautas conversaram ao vivo com Napolitano, enquanto que no sábado (20) isso aconteceu com Bento XVI, na primeira conexão espacial de um Papa.
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