Roma - A Villa Medici, a palácio que aloja os bolsistas franceses do Prêmio Roma, se torna o mais recente hotel de luxo da capital italiana.
Em um momento em que os governos de todo o mundo fazem cortes no orçamento para enfrentar a crise econômica, Paris decide alocar 12 dos apartamentos do palácio para hóspedes que podem pagar € 450 por noite na suíte mais cara, contra os € 150 para os menores e mais acessíveis.
Villa Medici, a jóia arquitetônica do período maneirista em cuja construção se sucederam os arquitetos Nanni di Baccio Bigio (pseudônimo de Giovanni Lippi), seu filho Alessandro Lippi e Bartolomeo Ammannati, pertenceu à famosa família de banqueiros que dominou Florença entre os séculos XV e XVIII.
Com o desaparecimento da dinastia em 1737, Napoleão Bonaparte comprou o palácio em 1803 para a instalação da Academia Francesa e o usou como residência para bolsistas do Prêmio Roma (pintores, escultores, compositores, escritores, arquitetos, etc.) que, durante três anos, vivem às custas do governo francês para aperfeiçoar seus conhecimentos ou simplesmente para ampliar seus horizontes.
Situada em uma das sete colinas de Roma, a do Pincio, com frente para as escadarias da Piazza di Spagna e para parte de um jardim repleto de estátuas e fontes, a Villa Medici só abre ao público em ocasiões extraordinárias como exposições , visitas guiadas, concertos e exibições de filmes.
No entanto, até agora, só os bolsistas e o diretor da Academia tinham o direito de dormir em seus quartos, quase sempre decorados com afrescos e mobiliário histórico.
Mais que um hotel, trata-se de um Bed & Breakfast de luxo sem telefone, mini-bar, elevador, estacionamento e sem todos os serviços (portaria, desjejum, etc.) de que gozam acomodações mais modestas. No entanto, os preços, apesar de caros, não são extravagantes.
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