Roma - A Grande Muralha da China, o sítio arqueológico de Pedra na Jordânia, o Cristo Redentor do Rio de Janeiro e a cidade perdida de Machu Picchu no Peru, mas também o Coliseu, o complexo arqueológico maia de Chichén Itzá no Yucatán e o Taj Mahal indiano: são as Sete Maravilhas do mundo no topo da lista dos desejos dos viajantes europeus. É o que revela levantamento do portal eletrônico Lastminute.com, que perguntou a uma amostra de 10 mil italianos, franceses, alemães, espanhóis, ingleses, irlandeses, suecos, dinamarqueses e noruegueses que lugares gostariam de visitar.
As Sete Maravilhas do mundo conquistaram 41% dos europeus entrevistados, seguidas pelos safáris (40%), estadias em hotéis luxuosos (36%) e nadar com os golfinhos (27%). No entanto, as preferências variam conforme o país. Entre as experiências de viagem para fazer pelo menos uma vez na vida, os irlandeses (53%) e ingleses (42%) preferem se hospedar em um hotel de luxo. Espanhóis (59%) e italianos (58%) são mais fascinados por descobrir as Sete Maravilhas do mundo, enquanto a natureza selvagem do safári conquista principalmente alemães e suecos (ambos com 47% das preferências), além de noruegueses (44%), dinamarqueses (43%) e franceses (27%).
Na Itália, enquanto a maioria dos viajantes é fascinada pelas sete belezas do planeta, 38% sonham com um safári em contato com a natureza. Entre os desejos, seguem-se em terceiro lugar uma estadia em um hotel de luxo (29%); nadar com os golfinhos (23%) em quarto; e em quinto a experiência de conhecer e aprender línguas, a gastronomia ou as danças típicas dos lugares visitados (19%).
Quem elabora um ranking dos sonhos de viagem são principalmente os irlandeses, com 93% que admitem ter uma wish-list. O hábito é compartilhado pelos super organizados alemães (90%) e pelos noruegueses (89%). Por muito pouco o pódio escapou dos italianos (88%), que precedem espanhóis (85%), ingleses (76%) e franceses (72%). Entre os italianos são mais ativas as mulheres (92%) do que os homens (84%) na elaboração da lista dos desejos, que virou moda abaixo dos 25 anos (94%).
Ao lado dos sonhos, no entanto, existe a realidade. Para a maioria dos europeus, de fato, nem todas as viagens da wish-list se realizam, permanecendo apenas na imaginação. Um europeu a cada sete ainda não vivenciou nenhuma das experiências da própria lista, com um pico dos ingleses (24%). No Belpaese um entrevistado sobre 10 declara estar no bom caminho para conquistar suas metas turísticas e garante que já retirou da lista pessoal metade dos momentos de sonho para realizar na vida.
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