segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Serra Serata 2011 - a festa italiana em Petrópolis

Com a presença de cerca de 300 pessoas, o prefeito Paulo Mustrangi prestigiou no último dia 2,  a abertura da segunda edição do Serra Serata, que será realizada até o dia sete de setembro na Praça da Liberdade. Durante o evento alguns descendentes de imigrantes italianos também foram homenageados. A festa é dedicada ao ano da Itália no Brasil e é organizada pela Fundação de Cultura e Turismo e pela Casa D’Italia Anita Garibaldi.

Mustrangi destacou que a festa “mantém viva algumas tradições herdadas dos primeiros imigrantes italianos e valoriza a cultura e a origem desses trabalhadores que chegaram a Petrópolis e ajudaram a construir a história do município. Quero parabenizar a organização e dizer que a Serra Serata se fixa como uma importante festa do calendário cultural petropolitano”.

O Frei Antonio Moser falou sobre sua raiz italiana, mencionando seu pai e sobre o espírito de luta do povo italiano, que se adaptou muito bem ao Brasil. ”Tanto os brasileiros e os italianos se caracterizam pela criatividade e pelo espírito de luta”, disse. Na oportunidade, Frei Moser foi homenageado pelo seu aniversário.

O presidente da Fundação de Cultura e Turismo, Gilson Domingos da Silva, afirmou que “é um orgulho para a Fundação organizar e ajudar a manter a tradição italiana viva no município. O Serra Serata é mais um evento agregado ao calendário de Petrópolis”.

Pasquale Cutrupi, presidente da Casa D’Italia, ressaltou que “Petrópolis possui mais de 120 descendentes de italianos, que mantém as vocações e os costumes italianos no dia-a-dia do município”.

O representante do Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, Rubens Piovano, salientou a importância da festa para a cidade. “A festa é realizada com paixão e diversos componentes da diversidade italiana estão presentes durante os seis dias do evento”.

O Coral Municipal sob a regência do maestro Paulo Afonso, executou os hinos do Brasil, da Itália e de Petrópolis. A cantora italiana Mafalda Minnozzi fechou o primeiro dia de festividades com um show que empolgou os presentes.



Programação 

 05/09 – Segunda-feira
Praça D. Pedro
11h e 15h - Apresentação especial
Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro de Nova Veneza (SC)

Praça da Liberdade
16h – Abertura dos festejos
17h - Grupo Folclórico Imperatriz Tereza Cristina
18h15 - “E La Nave Vá” com Roberto Perrota e banda
19h45 – Grupo Folclórico Ítalo Brasileiro de Nova Veneza (SC)
21h15 – Felipe Schmitt & Quarteto Imperial de Trombones “Em Itália”

Cine Humberto Mauro - Centro de Cultura Raul de Leoni

19h – Festival de Cinema Italiano
Malena (Romance)
Diretor: Giuseppe Tornatore
Classificação: 16 anos

06/09 – Terça-feira

Praça da Liberdade
16h – Abertura dos Festejos
18h30 – Grupo Folclórico Imperatriz Tereza Cristina
20h30 – Os Tenores Brasileiros (SP)

Cine Humberto Mauro - Centro de Cultura Raul de Leoni
19h – Festival de Cinema Italiano
Bom dia Babilônia (Drama)
Direção: Fred Zinnemann
Classificação: 14 anos

07/09 – Quarta-feira - Especial Dia do Brasil

Praça da Liberdade
11h – Abertura dos Festejos
12h – Toco de Graúna
Grupo de Chorinho com Laio Simas
14h – Grupo Folclórico Estância Imperial
Danças Gaúchas
16h – Trio Dubrá
18h – Banda Jompz
20h –Nívea Seabra & Banda

Cine Humberto Mauro - Centro de Cultura Raul de Leoni

19h – Festival de Cinema Italiano
O Tigre e a Neve (Romance)
Direção: Roberto Benigni
Classificação: 10 anos

Não perca também:

04 a 30/09 – Terça-feira a sábado, de 13h às 18h e domingo, de 12h às 17h

Exposição: “Máscaras de Veneza”
A exposição reúne peças genuínas de acervos variados incluindo obras originais da ceramista Lydia Sebastiany e do artista plástico Roberto Franco Valente. As peças destes artistas foram exclusivamente criadas para a ocasião.
Centro de Cultura Raul de Leoni – Galeria Aloísio Magalhães


Roberto Perrota e La Nave Va

O pai era um italiano que partiu do Porto de Nápoles na época da Guerra. Após 15 dias viajando no navio Ponte Grande, chegou ao Recife.      Trouxe acordeons para serem comercializados e com o dinheiro, abrir bancas de jornais que acabaram sendo abertas anos depois pelo irmão (tio de Roberto) no Rio de Janeiro. A avó faleceu recentemente aos 101 anos de idade.      Essa é um pouco da história de Roberto Perrota, carioca da gema, residente em Petrópolis, cidade imperial na região serrana do Rio de Janeiro já por 18 anos. Roberto trabalha na Caixa Econômica Federal, faz teatro e é um ícone da canção italiana na serra petropolitana onde se apresenta com o Conjunto Musical E La Nave Va.     E La Nave Va... com Roberto cantando e cantando e cantando...entremeando boa música com história familiar.

Fonte: Blog do Ale'Italia
Imagem: Arquivo pessoal Leila Ossola

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