O primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi (Foto: AFP)
Napolitano também considerou "infundados" receios com a possibilidade de a Itália ficar presa num longo período de inatividade tanto do governo e quanto do parlamento, afirmando que procedimentos para agilizar a aprovação de medidas podem ser adotados "em qualquer momento".
O presidente também disse que consultará todos os partidos políticos imediatamente após a renúncia de Berlusconi com o objetivo de conduzir o país "rapidamente" a um novo governo ou a eleições antecipadas.
Na manhã desta quarta-feira, os rendimento dos títulos públicos italianos, que representa o juro com que o governo remunera os investidores que compraram papéis da dívida do país, superava os 7%, um novo recorde histórico desde a criação do euro e que é considerado insustentável, apesar do anúncio da renúncia em breve de Berlusconi, que era desejada pelos mercados.
Berlusconi confirmou que vai entregar o cargo após o Parlamento aprovar as leis orçamentárias para 2012 na terça-feira. Ele disse o que já havia sido anunciado pelo presidente em comunicado.
"Após a aprovação dessa lei financeira, que tem emendas para tudo que a Europa nos pediu e que o Eurogrupo solicitou, eu vou renunciar, para permitir o chefe de Estado a abrir consultas", disse em entrevista a seu canal 5 de televisão.
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