Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, desmentiu hoje notícias e especulações sobre uma possível renúncia sua ao cargo, um dia antes da votação na Câmara dos Deputados sobre a prestação de contas de seu governo.
"Os rumores de minha renúncia carecem de fundamento e não entendo como circularam", afirmou o premier, que no domingo disse "ter os números" que asseguram sua maioria entre os deputados.
No entanto, dois deputados da base governista, entre eles a parlamentar Gabriela Carlucci, deixaram o governo, colocando-o com dois votos a menos do que os 316 da maioria que Berlusconi apregoa.
A edição online do jornal El Foglio publicou que uma eventual renúncia do chefe de Governo italiano era uma questão de "horas, inclusive alguém diz minutos". O vice-diretor do portal Libero, Franco Bechis, escreveu em sua conta no microblog Twitter: "Tenho notícias diretas. Berlusconi renuncia".
A negação do premier em renunciar refletiu no mercado financeiro e fez com que os rendimentos dos títulos da dívida pública a dez anos aumentassem para 6,58%, contra 6,543% no início da manhã. Momentos antes, as notícias anteriores de uma possível renúncia haviam feito os juros caírem.
Porta-vozes da Comissão Europeia afirmaram em Bruxelas que foi enviado um "questionário" a Roma para "pedir esclarecimentos sobre as medidas" expostas na carta de compromissos apresentada por Berlusconi em 26 de outubro para que a Itália não entrasse em crise.
A União Europeia (UE) pede da Itália "tempos, ações concretas e repercussão no balanço".
"Os rumores de minha renúncia carecem de fundamento e não entendo como circularam", afirmou o premier, que no domingo disse "ter os números" que asseguram sua maioria entre os deputados.
No entanto, dois deputados da base governista, entre eles a parlamentar Gabriela Carlucci, deixaram o governo, colocando-o com dois votos a menos do que os 316 da maioria que Berlusconi apregoa.
A edição online do jornal El Foglio publicou que uma eventual renúncia do chefe de Governo italiano era uma questão de "horas, inclusive alguém diz minutos". O vice-diretor do portal Libero, Franco Bechis, escreveu em sua conta no microblog Twitter: "Tenho notícias diretas. Berlusconi renuncia".
A negação do premier em renunciar refletiu no mercado financeiro e fez com que os rendimentos dos títulos da dívida pública a dez anos aumentassem para 6,58%, contra 6,543% no início da manhã. Momentos antes, as notícias anteriores de uma possível renúncia haviam feito os juros caírem.
Porta-vozes da Comissão Europeia afirmaram em Bruxelas que foi enviado um "questionário" a Roma para "pedir esclarecimentos sobre as medidas" expostas na carta de compromissos apresentada por Berlusconi em 26 de outubro para que a Itália não entrasse em crise.
A União Europeia (UE) pede da Itália "tempos, ações concretas e repercussão no balanço".
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