sexta-feira, 12 de outubro de 2012

100 obras contam a civilização romana

Roma - O Coliseu, a Cúria Iulia e o Templo do Divino Rômulo   no Fórum Romano abriram no último dia 10 uma exposição destinada a contar a potência universal do Império Romano.

Templo do Divino Rômulo

      Por meio de uma centena de obras procedentes dos principais museus arqueológicos da Itália, a exposição ilustra a expansão cultural e política de Roma, mostrando não só sua vontade de dominar, como também a abertura à integração frente aos povos conquistados.

      "Roma Caput Mundi. Uma cidade entre domínio e integração" foi supervisionada pelo historiador Andrea Giardina e o arqueólogo Fabrizio Pesando, que juntos fizeram uma seleção cuidadosa das preciosas peças para mostrar ao público a verdadeira natureza e complexidade de Roma.

      O objetivo principal é reverter uma imagem distorcida pelo cinema: "A partir do 'Gladiador', e também em filmes mais recentes, se forjou uma imagem de um império de massacres, mas essa é apenas uma faceta em que se manifestou na Cidade Eterna", explicaram.

      "Dominantes, marciais, brutais, sádicos: são assim os antigos romanos no imaginário coletivo", disse Giardina. "Este aspecto foi de fato verdadeiro, mas não o único: todo império se tornou grande infligindo sofrimentos às populações dominadas".

      Nas seções instaladas no Coliseu, na Cúria Iulia e a resenha cinematográfica no Templo de Rômulo, o percurso expositivo completa a visão histórica, desenvolvendo o aspecto de abertura para com os povos.

      "Foi uma sociedade com disparidades fortíssimas, mas também extremamente aberta", disse Giardina, citando o fenômeno da escravidão, que teve altos níveis em Roma


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imagem  arquivo virtual Google

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