Roma - O
Coliseu, a Cúria Iulia e o Templo do Divino Rômulo no Fórum Romano
abriram no último dia 10 uma exposição destinada a contar a potência universal do
Império Romano.
Templo do Divino Rômulo
Por meio de uma centena de obras procedentes dos principais museus arqueológicos da Itália, a exposição ilustra a expansão cultural e política de Roma, mostrando não só sua vontade de dominar, como também a abertura à integração frente aos povos conquistados.
"Roma Caput Mundi. Uma cidade entre domínio e integração" foi supervisionada pelo historiador Andrea Giardina e o arqueólogo Fabrizio Pesando, que juntos fizeram uma seleção cuidadosa das preciosas peças para mostrar ao público a verdadeira natureza e complexidade de Roma.
O objetivo principal é reverter uma imagem distorcida pelo cinema: "A partir do 'Gladiador', e também em filmes mais recentes, se forjou uma imagem de um império de massacres, mas essa é apenas uma faceta em que se manifestou na Cidade Eterna", explicaram.
"Dominantes, marciais, brutais, sádicos: são assim os antigos romanos no imaginário coletivo", disse Giardina. "Este aspecto foi de fato verdadeiro, mas não o único: todo império se tornou grande infligindo sofrimentos às populações dominadas".
Nas seções instaladas no Coliseu, na Cúria Iulia e a resenha cinematográfica no Templo de Rômulo, o percurso expositivo completa a visão histórica, desenvolvendo o aspecto de abertura para com os povos.
"Foi uma sociedade com disparidades fortíssimas, mas também extremamente aberta", disse Giardina, citando o fenômeno da escravidão, que teve altos níveis em Roma
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imagem arquivo virtual Google
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