sábado, 17 de novembro de 2012

Relatório do Istat revela o envelhecimento da Itália

Roma - A Itália continua a envelhecer. De acordo com dados do Istat (Instituto Italiano de Estatísticas) sobre a população residente, foram registrados em cartório 546.607 nascimentos em 2011, 15 mil a menos do que em 2010.

       Este dado, segundo o Istat, confirma a tendência de queda dos nascimentos, que começou em 2009. A diminuição dos nascimentos se deve principalmente ao menor número de filhos de pais italianos (ambos), quase 40 mil a menos que em 2008. Mesmo os nascidos de pelo menos um dos pais estrangeiros (casais mistos) - que continuaram a crescer a uma taxa aproximada de 5 mil ao ano até 2010, sustentando a recuperação da taxa de natalidade na Itália, em 2011 mostraram uma redução de cerca 2 mil nascimentos.

      No entanto, aumenta o número de crianças geradas por pais solteiros: são cerca de 134 mil nascidas em 2011, equivalente ao do ano anterior, mas devido à forte diminuição da prole de casais (casados), seu peso relativo aumentou de 23,6% em 2010 para 24,5% em 2011. É o que revela ainda o relatório Natalità e fecondità della popolazione residente (Natalidade e fecundidade da população residente) publicado hoje (14) pelo Istat e relativo a 2011. 

      No centro-norte do país, os nascidos de pais solteiros são 30% e esse número é ultrapassado em muitas áreas (47% na província autônoma de Bolzano, 37% na Emilia Romagna e Valle d'Aosta, 35% na Ligúria, 34% na Toscana, 32% no Piemonte). Além disso, quase 7% dos nascidos em 2011 tem uma mãe de pelo menos 40 anos, enquanto continua a redução de nascimentos de mães abaixo dos 25 anos, que representam 10,9% do total. O adiamento da maternidade é ainda mais acentuado no caso das italianas: agora a proporção de nascimentos de mães com menos de 25 e mais de 40 se equivale e é de 8%.


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imagem arquivo virtual Google

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