Geraldo Magela Rodrigues De Lana Soares esperou mais de sete anos pela decisão
Ter um sobrenome muito comprido pode complicar a vida de quem deve
lidar com a burocracia na Itália. Foi o que aconteceu com um brasileiro
que teve o pedido de cidadania italiana recusado por causa dos diversos
nomes contidos nos documentos que formavam o seu processo. Geraldo
Magela Rodrigues De Lana Soares teve que recorrer ao Tribunal do
Piemonte, e aguardar mais de sete anos, para que a decisão fosse
revista.
Em 2005, o pedido de cidadania italiana havia sido rejeitado pelo
Departamento de Liberdade Civil e Imigração, órgão relacionado ao
Ministério do Interior, após um parecer negativo da “prefettura” de
Turim. O documento, de fato, dizia que o imigrante havia dado uma
“idenficação não exata”, fornecendo diferentes nomes: em alguns
formulários constava como De Lana Soares Gerardo Magela Rodriguez, em
outros, como Magela Rodrigues De Lana Soares Geraldo, ou ainda De Lana
Soares, etc.
Todavia, tratavam-se de pequenos erros, como a diferença na ordem em
que os sobrenomes eram transcritos, ou mudança de letras, como “z” em
vez de “s”. O local e a data de nascimento eram sempre os mesmos, em
todos os documentos apresentados. Os juízes deram provedimento ao
recurso do brasileiro, dizendo que para eliminar qualquer dúvida, “a
administração pública poderia simplesmente ter verificado os documentos
apresentados pelo próprio sujeito, os quais trazem todos o mesmo e
idêntico nome”.
O processo de cidadania deverá retornar ao Ministério do Interior, que não poderá recusar a concessão da nacionalidade por causa do nome do requerente.
O processo de cidadania deverá retornar ao Ministério do Interior, que não poderá recusar a concessão da nacionalidade por causa do nome do requerente.
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