Letta, vice-líder do Partido Democrático, de centro-esquerda, tem participado de discussões para resolver divergências remanescentes com o Povo da Liberdade (PDL), partido de centro-direita de Silvio Berlusconi, após uma primeira rodada de reuniões na quinta-feira.
Depois de dois meses das eleições gerais de fevereiro, que mergulharam a Itália em um impasse político, Letta está sob pressão para agir rapidamente e formar um governo capaz de levar o país para fora da recessão.
Em uma série de longas reuniões, Letta conversou com o presidente reeleito da Itália, Giorgio Napolitano, com Monti e com o coordenador nacional do PDL, Angelino Alfano.
Monti afirmou em entrevista na televisão que aconselhou Letta a não colocar na linha de frente, em cargos importantes do governo, políticos de nenhum partido para reduzir possíveis tensões. Monti disse que ele mesmo deveria ser excluído.
"Eu não credito que eu estarei no governo e não pedi para estar", disse Monti ao canal de TV La7.
Diversas fontes políticas próximas a Letta afirmaram que ele espera anunciar seu gabinete hoje e que usará o domingo para preparar o discurso inicial que fará na segunda-feira ao Parlamento, antes de votos de confiança na Câmara dos Deputados e no Senado.
(Por Paolo Biondi; Texto de James Mackenzie; Edição de Angus MacSwan e Tom Pfeiffer)
Com informações da Reuters
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