A decisão pode ser a primeira indenização a brasileiros que estavam no
acidente e, por ser de primeira instância, cabe recurso para ambas as
partes do processo.
A juíza Maria Fernanda Belli afirma na sentença que os danos morais às
três vítimas --pais e filha-- são irreparáveis. "Além do acidente,
suportaram, em terra firme, frio, ausência de informações, fome, medo,
pânico e o desejo de retornar para sua residência".
O advogado da família, Ricardo Zamariola Junior, disse que a família vai
recorrer. "Nós queremos ao menos R$ 200 mil por danos morais a cada
vítima", disse Junior.
O navio partiu do porto italiano de Civitavecchia para um cruzeiro com
mais de 3.200 turistas de 60 países e mais de mil membros da tripulação.
O acidente aconteceu no dia 13 de janeiro de 2012, algumas horas depois da partida. Os corpos de 30 vítimas foram identificados.
Para a Justiça, o principal acusado é o capitão do navio, Francesco
Schettino, que deve responder por naufrágio, homicídio e abandono do
navio. A suspeita é que ele deixou o navio antes de controlar a
situação.
As empresas não foram encontradas para comentar a decisão
judicial.
http://www.folha.uol.com.br
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