Ex-premier italiano Silvio Berlusconi (foto: ANSA)
Roma - O líder do Povo da Liberdade (PDL) no Senado italiano,
Renato Schifani, propôs que todos os parlamentares da legenda renunciem
aos seus cargos caso o ex-premier Silvio Berlusconi tenha seu mandato
cassado.
Uma comissão especial de senadores vai votar no próximo dia 4 de
outubro a cassação de Berlusconi, que foi condenado a quatro anos de
prisão por fraude fiscal e ainda pode ficar até cinco anos interditado
de cargos públicos.
A proposta de Schifani foi recebida com um longo aplauso pelos parlamentares, em um evento do PDL realizado hoje. Caso isso ocorra, o governo italiano seria enfraquecido e poderia se desestabilizar, já que o partido de Berlusconi integra a aliança do atual primeiro-ministro, Enrico Letta.
Segundo fontes locais, o líder do PDL na Câmara, Renato Brunetta, também é favorável à proposta de Schifani, que poderia incluir as delegações ministeriais.
Por sua vez, Berlusconi disse hoje que perdeu 11 quilos e que não dorme há 55 dias devido às incertezas sobre seu futuro político. "Estão sendo os piores dias da minha vida. Há 55 dias eu não durmo", disse Berlusconi no evento do PDL, segundo relataram testemunhas.
"Perdi 11 quilos, um para cada ano de prisão que queriam me condenar", afirmou o ex-premier, classificando de "vergonhosas" as acusações contra ele.
No início de agosto, a Suprema Corte italiana confirmou a condenação a quatro anos de prisão, mas pediu um novo julgamento para a pena de interdição dos cargos públicos.
Paralelamente, uma comissão especial de senadores avalia a possibilidade de Berlusconi perder seu mandato na Casa devido às condenações.
A proposta de Schifani foi recebida com um longo aplauso pelos parlamentares, em um evento do PDL realizado hoje. Caso isso ocorra, o governo italiano seria enfraquecido e poderia se desestabilizar, já que o partido de Berlusconi integra a aliança do atual primeiro-ministro, Enrico Letta.
Segundo fontes locais, o líder do PDL na Câmara, Renato Brunetta, também é favorável à proposta de Schifani, que poderia incluir as delegações ministeriais.
Por sua vez, Berlusconi disse hoje que perdeu 11 quilos e que não dorme há 55 dias devido às incertezas sobre seu futuro político. "Estão sendo os piores dias da minha vida. Há 55 dias eu não durmo", disse Berlusconi no evento do PDL, segundo relataram testemunhas.
"Perdi 11 quilos, um para cada ano de prisão que queriam me condenar", afirmou o ex-premier, classificando de "vergonhosas" as acusações contra ele.
No início de agosto, a Suprema Corte italiana confirmou a condenação a quatro anos de prisão, mas pediu um novo julgamento para a pena de interdição dos cargos públicos.
Paralelamente, uma comissão especial de senadores avalia a possibilidade de Berlusconi perder seu mandato na Casa devido às condenações.
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