quarta-feira, 5 de março de 2014

UE diz que Itália tem desequilíbrios 'em excesso'

Genebra - Em um relatório divulgado nesta quarta-feira (5), a Comissão Europeia apontou que a Itália realizou progressos para alcançar o objetivo de melhorar suas contas públicas, mas os ajustes feitos ainda são insuficientes, principalmente por conta da necessidade de reduzir a dívida pública do país.

    Segundo o documento, a nação possui "desequilíbrios macroeconômicos excessivos" e requer um "monitoramento especial" por parte da União Europeia. "A Itália deve enfrentar o nível muito alto da dívida e a frágil competitividade externa, ambos enraizados no prolongado período de lento crescimento da produtividade, exigindo políticas urgentes", diz o texto.
 
    Em sua análise sobre 17 economias do continente, a Comissão colocou a Itália ao lado de Croácia e Eslovênia no grupo de países com muitos desequilíbrios, enquanto nos outros eles também existem, porém não são considerados graves. "A necessidade de uma ação decisiva para reduzir o risco de efeitos adversos sobre o funcionamento da economia italiana e da zona do euro é particularmente importante devido à dimensão da Itália", afirma o relatório.
 
    O comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, convidou o novo governo italiano, chefiado pelo premier Matteo Renzi, a enfrentar esses desequilíbrios e promover reformas para reforçar o crescimento e diminuir a taxa de desemprego. 

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