Segundo o documento, a nação possui "desequilíbrios macroeconômicos excessivos" e requer um "monitoramento especial" por parte da União Europeia. "A Itália deve enfrentar o nível muito alto da dívida e a frágil competitividade externa, ambos enraizados no prolongado período de lento crescimento da produtividade, exigindo políticas urgentes", diz o texto.
Em sua análise sobre 17 economias do continente, a Comissão
colocou a Itália ao lado de Croácia e Eslovênia no grupo de
países com muitos desequilíbrios, enquanto nos outros eles
também existem, porém não são considerados graves. "A
necessidade de uma ação decisiva para reduzir o risco de efeitos
adversos sobre o funcionamento da economia italiana e da zona do
euro é particularmente importante devido à dimensão da Itália",
afirma o relatório.
O comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn,
convidou o novo governo italiano, chefiado pelo premier Matteo
Renzi, a enfrentar esses desequilíbrios e promover reformas para
reforçar o crescimento e diminuir a taxa de desemprego.
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