Navio naufragou na costa italiana em 2012, deixando 32 mortos.
Custo da operação será bancado pela empresa dona do navio.
O cruzeiro de luxo Costa Concordia, que naufragou em janeiro de 2012
perto da ilha italiana de Giglio e provocou a morte de 32 pessoas, será
desmontado em um porto fora da Itália, provavelmente na Turquia.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (17) pela Agência de Proteção
Civil italiana, que examina propostas da Grã-Bretanha, França, Noruega e
Turquia.
Oficiais
da Marinha jogam uma coroa de flores na frente Costa Concordia para
marcar o segundo aniversário da tragédia em Giglio. (Foto: Max
Rossi/Reuters)
O porto italiano mais próximo de Piombino, que está sendo ampliado para desmantelar navios militares, não estará preparado.
As autoridades locais gostariam que a operação acontecesse na Itália,
mas o cruzeiro, que já foi um dos maiores e mais modernos da empresa
Costa Cruzeiros, provavelmente será desmontado na Turquia, informou
Franco Gabrielli, da Proteção Civil.
"Há 25 anos os navios italianos são desmantelados na Turquia", disse.
O custo da operação será bancado pela empresa, que pertenceu ao grupo
americano Carnival, que já gastou mais de um bilhão de euros para
ajustar o Concordia.
Apesar da proposta da Noruega representar um custo menor, as
autoridades italianas descartaram por causa do longo percurso que seria
necessário.
A gigantesca embarcação de 17 andares encalhou em 13 de janeiro de
2012. O ajuste do navio aconteceu em setembro do ano passado, graças a
uma complexa operação sem precedentes.
O navio, de 290 metros de comprimento e 114.000 toneladas - maior e com
quase o dobro do peso do Titanic - descansa agora sobre suportes
instalados a 30 metros de profundidade.
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