Maioria da Câmara aprovou mudança na lei que regulamenta prisões e a imigração ilegal
(foto: ANSA)
Roma - A Câmara italiana aprovou por 332 votos a 104 mudanças
nas leis que são relacionadas ao cárcere e à imigração ilegal. Houve 22
abstenções na votação. Com isso, serão aplicadas penas alternativas em
casos que antes mandava o preso diretamente para a detenção, além da
descriminalização da imigração ilegal e mudança nas regras de liberdade
condicional.
A sessão foi bastante tumultuada, já que diversos deputados que
eram contra as mudanças protestaram com gritos e cartazes, afirmando que
a decisão era uma "vergonha". Apesar das reclamações, a maioria optou
pela mudança que visa melhorar as condições prisionais do país e a
diminuir os casos em que é necessário o enclausuramento.
Atualmente, o sistema prisional italiano tem 60.167 detentos e possui capacidade para 48.309. Apesar da superlotação, em comparação aos dados de 2010, houve uma diminuição de mais de 7 mil presos no país.
Berlusconi
Muitos dos protestos dos deputados pela aprovação da nova lei, referem-se ao ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. O receio dos parlamentares é que ele se beneficie com as mudanças e não cumpra sua sentença. Mas, segundo declarações anteriores à votação do presidente, Giorgio Napolitano, as mudanças eram para tirar a Itália de "uma condição humilhante em âmbito internacional, com a violação dos direitos humanos dos presos". Segundo ele, quem acha que a lei serve para ajudar Berlusconi, Napolitano diz que essas pessoas "não se importam com os problemas do povo". (ANSA)
www..ansabrasil.com.br
Atualmente, o sistema prisional italiano tem 60.167 detentos e possui capacidade para 48.309. Apesar da superlotação, em comparação aos dados de 2010, houve uma diminuição de mais de 7 mil presos no país.
Berlusconi
Muitos dos protestos dos deputados pela aprovação da nova lei, referem-se ao ex-primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi. O receio dos parlamentares é que ele se beneficie com as mudanças e não cumpra sua sentença. Mas, segundo declarações anteriores à votação do presidente, Giorgio Napolitano, as mudanças eram para tirar a Itália de "uma condição humilhante em âmbito internacional, com a violação dos direitos humanos dos presos". Segundo ele, quem acha que a lei serve para ajudar Berlusconi, Napolitano diz que essas pessoas "não se importam com os problemas do povo". (ANSA)
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