A polícia italiana anunciou hoje a prisão na Catânia, na Sicília, de dois alegados traficantes que estavam na embarcação que naufragou na segunda-feira, ao largo da Líbia e que fez 17 mortos.
MUNDO
Lusa
A procuradoria da Catânia, encarregada da investigação, acusou-os de ajuda à imigração ilegal, naufrágio e várias mortes.
Segundo a procuradoria, os dois homens teriam sabotado em águas internacionais os motores da embarcação em que viajavam os imigrantes, com o objetivo de obter a ajuda das autoridades italianas.
A embarcação começou a afundar-se e os imigrantes, na tentativa de não caírem ao mar, acabaram por virar o pequeno barco.
A embarcação naufragou, na segunda-feira, a mais de 150 quilómetros a sul da ilha italiana de Lampedusa e a 80 quilómetros da Líbia.
Os 206 sobreviventes e os corpos das 17 vítimas, incluindo duas crianças, 12 mulheres e três homens, foram transportados na terça-feira à tarde para o porto da Catânia, pelo navio militar Grecale.
Os sobreviventes foram acolhidos e tratados em tendas da Cruz Vermelha antes de serem levados para um pavilhão desportivo.
Mais de 20 mil imigrantes morreram afogados nos últimos 20 anos a tentar atravessar o Mediterrâneo, segundo organizações não-governamentais.
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