Roma - O árbitro italiano, Nicola Rizzoli, declarou estar "muito orgulhoso" por ter apitado a final da Copa do Mundo, entre Alemanha e Argentina, neste domingo (13), no Maracanã.
"Foi uma grande emoção e uma grande satisfação, um motivo de orgulho para a Itália e para o futebol italiano. A partida foi difícil, mas fui muitíssimo ajudado pelos jogadores e, sobretudo, pelos meus auxiliares", disse à emissora italiana Rai. Além do árbitro italiano, os assistentes Renato Faverani e Andrea Stefani também eram da Itália.
Ao ser questionado sobre qual foi o momento mais difícil da partida, Rizzoli declarou que "depois de anular o gol de Higuaín, criou-se um pouco de tensão". Mas, como "o nível dos árbitros italianos é conhecido e os jogadores confiam em nós, tudo se acalmou".
Imprensa italiana x Imprensa argentina
Se Rizzoli foi criticado pela imprensa argentina por não ter marcado um suposto pênalti de Neuer em Higuaín, a imprensa italiana foi só elogios aos árbitro.
Segundo o diário "Gazzetta dello Sport", sua partida foi "quase perfeita" com algumas situações "não tão convincentes, mas que não foram decisivas na partida" e classificou os assistentes Faverani e Stefani de "fenomenais".
Já o La Repubblica, ao falar de Neuer x Higuaín, ressaltou que a jogada resultou em um escanteio "que Messi errou ao bater". O jornal tomou ainda mais partido por Rizzoli ao dizer que ele favoreceu a argentina "não expulsando Javier Mascherano e Sergio Agüero", que foram poupados de um segundo cartão amarelo na partida. (ANSA)
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