Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira (31) que a Itália deve ser ajudada na crise migratória que atinge a União Europeia.
Por estar a cerca de 100 km da África, o país é uma das principais portas de entrada para imigrantes ilegais no bloco, assim como a Grécia. Desde o início do ano, todos os dias centenas deles são resgatados de barcos superlotados e chegam ao litoral italiano.
Frequentemente, essas embarcações afundam no Mediterrâneo e causam grandes tragédias, como a do último dia 18 de abril, que matou cerca de 700 pessoas. "Há um grande acordo sobre o fato de que a Itália deve ser ajudada", afirmou Merkel.
A chanceler alemã também ressaltou que "não é possível" que todos os imigrantes que entram em solo italiano permaneçam na UE. Em 14 de setembro, haverá uma reunião ministerial de emergência entre os países do bloco para discutir a crise. Entre outras propostas, as nações devem debater a criação de uma política comum de asilo e a redistribuição de solicitantes de refúgio.
"A Europa deve mover-se unida. Os países precisam compartilhar a responsabilidade da tutela do direito de asilo e é necessário haver um sistema igualitário de cotas", ressaltou. (ANSA)
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