Da France Presse - Uma italiana de 92 anos reencontrou sua filha alemã de 71 anos, de quem foi separada no final da Segunda Guerra Mundial, informou a imprensa italiana nesta segunda-feira (10).
Originária de um pequeno vilarejo da Emilia-Romagna (norte), mas enviada para trabalhar naAlemanha, ela ficou grávida em 1944 de um soldado alemão casado
Mas a família do pai levou o bebê logo após seu nascimento, e a jovem italiana precisou voltar para casa no final da guerra, sem perder a esperança de um dia reencontrar sua menina.
Esta última sabia que sua mãe era italiana, mas acreditava que ela estava morta, uma vez que a família de seu pai jamais permitiu que mãe e filha se encontrassem.
Reencontro
No ano passado, por ocasião da morte do pai, Margot Bachmann, já com 70 anos, recorreu ao Serviço Internacional de Rastreio (ITS), um centro de documentação alemão sobre a guerra, para tentar encontrar sua mãe.
Com a ajuda da Cruz Vermelha Italiana, o ITS descobriu que a mãe ainda estava viva. As duas mulheres se reuniram neste fim de semana em Novellara, a pequena cidade italiana onde o nonagenária vive.
"Quando comecei a procurar para saber um pouco mais sobre a minha história, não imaginava que um dia poderia apertar minha mãe em meus braços", contou Margot Bachmann ao jornal local Quotidiano.
"Meu pai tinha me proibido de procurá-la, mas eu fiz isso depois de sua morte, e graças ao inestimável apoio de minha própria filha", acrescentou a septuagenária.
Para a porta-voz da Cruz Vermelha Iialiana, Laura Bastianetto, que participou do reencontro, tratou-se de fato de "um pequeno milagre".
"É raro que uma mãe e sua filha se reencontrem após 71 anos, é mais comum o caso de irmãos e irmãs, porque há poucos sobreviventes da Segunda Guerra Mundial", disse ela.
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