sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Descubra os Patrimônios da Unesco na Itália

Matera, a Capital Europeia da Cultura de 2019, é um dos patrimônios da Unesco (foto: ANSA)

Roma - A Itália é o país com o maior número de Patrimônios da Humanidade da Unesco no planeta: no total, são 51 lugares, entre montanhas, igrejas, parques, sítios arqueológicos, vulcões, edifícios e até quarteirões e cidades inteiras.

    Os patrimônios na Itália variam entre culturais e naturais, estes últimos representando apenas quatro dos 51 locais. Nesta categoria, entram as Ilhas Eólias, o Monte San Giorgio, a cadeia de montanhas Dolomitas e o vulcão Etna.

    A Sicília é uma das regiões com mais áreas tombadas pela Unesco. Só a cidade de Palermo conta com sete, como o Palazzo Reale, a catedral, a ponte dell'Ammiraglio e os claustros de Cefalù e Monreale, grandes exemplos da arquitetura árabe e bizantina que foram adicionados à lista neste ano. Ainda na região, se encontra, por exemplo, o Valle dei Templi, em Agrigento, e a necrópole de Pantalica, em Siracusa.

    Já a Sardenha conta com a maior e mais conservada aldeia nuragic - civilização pré-histórica - do mundo. A Su Nuraxi, em Barumini, é uma grande pirâmide de pedra do século VI a.C. A Basilicata também conta com um importante patrimônio cultural: as grutas e igrejas de pedra deMatera, Capital Europeia da Cultura de 2019.

    Na Púglia, se encontram os famosos "trulli di Alberobello" - construções pequenas e com telhados em formato de cone que atualmente abrigam casas e museus - e o Castel del Monte, um castelo do século XIII que foi construído pelo rei da Sicília Federico II e une os estilos medieval, romântico e gótico e algumas decorações islâmicas, principalmente nos mosaicos.

    Todas as outras regiões do país contam com pelo menos um patrimônio da Unesco. Em Lácio, por exemplo, estão o centro histórico de Roma, o complexo de San Giovani e a Basílica de San Paolo Fuori le Mure. Já a Toscana conta com o centro histórico de Florença, a praça dei Miracoli, em Pisa, e o centro medieval de San Gimignano e de Siena, além de 12 casarões e dois jardins que pertenceram à família Medici.

    A lista ainda conta com outras dezenas de lugares espalhados pela Itália, como a Costa Amalfitana, o centro histórico de Nápoles, o sítio arqueológico de Pompeia, o centro de Assis, as cidades de Ferrara e Veneza, as Cinque Terre e o palácio real dos Savoia. (ANSA)

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