terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Voluntários 'adotam' crianças refugiadas sem pais na Itália





Carla Trominno conversa com Taha, 16, sobre seus sonhos para o futuro; ele é um dos menores assistidos pela ONG
Da BBC - "Adotar" uma criança refugiada. É esta a solução que um grupo de italianos criou para responder a uma crise sem precedentes: o desembarque recorde de crianças desacompanhadas entre o vasto número de imigrantes que chegam aos portos da Sicília.
Segundo dados da organização Save the Children, só em 2015, cerca de 11.100 crianças sem pais ou familiares desembarcaram nas costas da Itália. Algumas iniciaram a travessia do mar Mediterrâneo sozinhas e outras perderam suas famílias no percurso.
Recentemente, a Acnur (agência da ONU para os refugiados) alertou que o número de crianças desacompanhadas entre os refugiados tentando alcançar a Europa não para de crescer e deve ser recorde em 2015.
Em setembro, a foto do menino sírio Aylam Kurdi afogado numa praia da Turquia ganhou as manchetes do mundo todo e virou símbolo da crise migratória na qual já morreram milhares de crianças.
"Em 2013, os refugiados começaram a chegar em Siracusa em grande número e, em especial, crianças. Antes disso, pouco se falava no assunto e as organizações do governo trabalhavam sem envolver a sociedade", afirma Carla Trommino, advogada fundadora da ONG AccoglieRete.

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