A história oficial de diversos países, entre os quais destacam-se a Itália, a Áustria, a França, a Suíça, o Uruguai, a Argentina e o Brasil, consigna e registra a presença de personagem épica, que por sua participação em diversas revoluções e conflitos bélicos ocorridos em países de continentes distintos no século passado, outorgaram à ANITA GARIBALDI o honroso título de "HEROÍNA DE DOIS MUNDOS".
Em sua homenagem ergueram-se centenas de monumentos, nas mais diversas cidades deste Planeta, ora em louvor à bravura e coragem demonstrada durante os combates de que participou, ora como gratidão de povos pelo seu ideal de defesa e liberdade dos oprimidos, e ora por ter protagonizado o maior romance épico que a humanidade já conheceu, que lhe perpetuou o nome, juntamente com seu “companheiro” GIUSEPPE GARIBALDI.
Pelo seu extraordinário volume, impossível seria aqui documentar todos os registros e publicações, aferindo a importância que a epopéia de ANITA GARIBALDI representa para a humanidade e principalmente para a história brasileira.
Anita levou por muito tempo a condição de “companheira e amante” de Giuseppe Garibaldi. Os fatos vieram comprovar que os atos nupciais de ANA DE JESUS RIBEIRO com GIUSEPPE GARIBALDI foram celebrados em Montevidéu, no Uruguai (foto abaixo), na data de 26 de março de 1842, na Paróquia de São Francisco de Assis, conforme fotocópia de documento histórico, firmado pelos nubentes, na presença da autoridade eclesiástica e das testemunhas da época.
O que impossibilitava a união era a ausência de um certificado de nascimento de Anita.
O processo judicial que requereu e obteve autorização para efetivação do registro de nascimento tardio (ver foto abaixo) de Ana Maria de Jesus Ribeiro, foi distribuído ao Fórum de Laguna (SC) em data de 18-02-98, sendo autuado sob número 040.98.000395-4.
Como era, de fato e reconhecidamente viúva, Anita pôde, finalmente, tornar-se esposa e companheira oficial de Giuseppe, livrando-se do estigma de amásia.
Fontes: Diversos livros do maior biógrafo de Anita Garibaldi: historiador WOLFGANG LUDWIG RAU.
Sintetizado por Mirna Borella Bravo
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