Depois de ser barrada na alfândega do aeroporto de Cumbica, em São Paulo, a nudez platinada de Marilyn Monroe poderá, enfim, ser apreciada pelos brasileiros. A inauguração da exposição “Marilyn Monroe – o mito”, que reúne 62 fotos da diva hollywoodiana, acontece nesta quinta-feira (11) no Museu de Arte Moderna do Rio só para convidados. No dia seguinte será aberta ao público.
As imagens que revelam a nudez de Marilyn Monroe, considerada até hoje um dos maiores símbolos sexuais do cinema, foram clicadas seis semanas antes de sua morte prematura, aos 36 anos, em 1962, pelo fotoógrafo americano Bert Stern. O acervo de Stern conta com mais de dois mil negativos feitos em sessão que durou três dias e três noites.
As imagens, clicadas na suíte do luxuoso hotel Bel Air, em Los Angeles, mostram a atriz coberta apenas com lenços de seda transparentes. Para a exposição do MAM carioca foram selecionadas 62 fotos. As fotos sugerem que durante as sessões foram consumidas incontáveis taças de vinho Château Lafite-Rothschild. A última foto do ensaio traz Marilyn adormecida cercada por várias garrafas vazias.
Stern era esperado para a abertura da exposição no Rio, mas devido a um problema de saúde e cancelou a vinda. "Foi uma cirurgia no joelho, nada grave", conta o curador.
A montagem da exposição aconteceu durante a noite no MAM. Do Rio a mostra seguirá para São Paulo, onde ficará em cartaz de 25 de janeiro a 25 de março de 2008, na Galeria Estação São Paulo.
A abertura da mostra "Marilyn Monroe - O mito" estava prevista para quarta-feira (9), mas teve que ser adiada por causa de uma confusão na alfândega. Segundo o curador da mostra, Geraldo José Jordão, os fiscais da Receita Federal não consideraram as fotografias – que vieram do Museu Maillol, de Paris – como obras de arte. Portanto, o transporte não deveria ser isento de tarifas alfandegárias.
O auditor da Receita Federal, Ricardo Oliveira, desmentiu as acusações do curador. "As fotos de Marilyn Monroe forma barradas em Guarulhos não por problemas de classificação. O que o curador da mostra não revelou foi que ele arrumou uma empresa de importação de produtos elétricos para promover a operação de comércio exterior", explicou o auditor.
"O problema é que no Brasil tudo é feito de improviso e depois que algum órgão age com rigor - o que todos deveriam fazer - inventa-se uma desculpa para lhe impôr o 'ônus' do atraso!", completou Oliveira.
Museu de Arte Moderna do Rio
Onde: av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo
Preço: R$ 5
Quando: de ter. a sex., das 12h às 18h. Sáb. e dom, das 12h às 19h.
Informações: (21) 2240-4944
Fonte condensada do G1
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