A agressão de um imigrante romeno contra uma mulher italiana alarmou a Itália e levou o governo de centro-esquerda a se reunir ontem à noite de urgência e a aprovar um decreto-lei que permite a expulsão de estrangeiros dentro da União Européia (UE) que cometam crimes graves. “Fizemos o que deveríamos fazer e continuaremos a vigilância para que estes atos não se repitam”, afirmou hoje o premier italiano Romano Prodi.
Na noite da última terça-feira (30 de outubro) Giovanna Reggiani, de 47 anos, esposa de um capitão da Marinha, foi encontrada seminua e em coma depois de ter sido atacada por um jovem romeno de 24 anos, Romulus Nicolae Moilat, que foi preso. A mulher foi atacada à noite quando voltava para casa e arrastada pelo jovem até uma espécie de acampamento próximo do local, onde foi assaltada e violentada. O jovem, que não tinha antecedentes criminais na Itália mas só no seu país de origem, carregou o corpo de Giovanna e o jogou em um descampado.
A assinatura do decreto de expulsão rápida de criminosos imigrantes por parte do presidente da República, Giorgio Napolitano, gerou protestos da junta da Unione delle Camere Penali Italiane, que se reuniu de urgência na manhã desta quinta-feira e proclamou o estado de agitação “contra uma pesada espiral autoritária, que não leva a aumentar a segurança dos italianos”.
Fonte: Ansa
Um comentário:
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