O Parlamento italiano poderá aprovar uma série de reformas constitucionais de que “a Itália precisa” em um período de “um ano e meio”. Foi o que declarou o ministro das Relações do Parlamento, Vannino Chiti, durante a inauguração do ano acadêmico do Centro de Altos Estudos da Defesa (Casd). Chiti destacou a necessidade de “impedir que as reformas constitucionais possam novamente estar apenas à disposição de uma maioria parlamentar. Qualquer modificação na Constituição deverá respeitar concretamente o ‘espírito democrático’ que deriva da identificação comum de todas as forças sociais e políticas do país nos valores e princípios constitucionais”.
Chiti afirmou que se isso for levado em conta, algumas reformas “necessárias e urgentes” deverão ser levadas à votação no Parlamento, sendo que a primeira será o “superamento do sistema vigente bicameral paritário, que não existe em nenhum país europeu. A Itália precisa urgentemente de uma democracia capaz de decidir”. Além da necessidade de um “Parlamento mais ágil”, o ministro defendeu que “também o governo precisa de uma reforma que reforce o seu papel, principalmente do ponto de vista das suas competências”. “Esse é um tema decisivo para a modificação da lei eleitoral vigente, que acentuou a fragmentação e a instabilidade do sistema político e aumentou a distância entre os cidadãos e as instituições", acrescentou.
Fonte: Ansa
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